Política

Seguro-desemprego causa fricção entre equipe econômica e “sindicalistas” do governo

  • 26/06/2024
    • Share

Fernando Haddad e Simone Tebet enfrentam em mais uma queda de braço dentro do governo. A ala “sindicalista” da gestão Lula – leia-se os ministros do Trabalho e da Previdência, respectivamente Luiz Marinho e Carlos Lupi – têm defendido o pagamento de mais duas ou até três parcelas adicionais do seguro-desemprego para quem já recebia o benefício no Rio Grande do Sul no mês de maio, quando foi declarado o estado de calamidade.

O que se diz em Brasília é que Paulo Pimenta, ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul e virtual candidato ao governo estadual em 2026, também trabalha junto ao Palácio do Planalto em favor da medida. Para quem não precisa fazer conta, é mais fácil. Não é o caso de Haddad e Tebet. A proposta encontra resistências entre os ministros da Fazenda e do Planejamento.

O governo já iniciou o pagamento de duas parcelas adicionais do seguro-desemprego no Rio Grande do Sul. Ampliar esse cobertor exigiria um contorcionismo ainda maior no orçamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para este ano, todo amarrado, rubricado e comprometido. O pagamento de até três benefícios extra significaria um desembolso em torno de R$ 745 milhões, que se somariam aos R$ 497 milhões já liberados.

#Fernando Haddad #Simone Tebet

Leia Também

Todos os direitos reservados 1966-2024.