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Destaque
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, está cada vez mais forte no Palácio do Planalto. O novo chefe da Secom, Sidônio Palmeira, tem despachado diretamente com Costa. Ressalte-se que já existe uma relação pregressa de subordinação de Sidônio ao ministro: o marqueteiro cuidou da vitoriosa campanha de Costa ao governo da Bahia.
Essa ligação quase geminada entre a Secom e a Casa Civil não era a praxe na gestão do ex-ministro, Paulo Pimenta. E Janja? Bem, a primeiríssima-dama, que cuida das redes sociais da presidência, é um problema para Lula resolver.
Costa, uma espécie de “primeiro-ministro” de Lula, quer trazer para si a última palavra na comunicação dos ministérios. Sabe-se que por trás da palavra “comunicação” há a palavra “dinheiro”. Por uma via oblíqua, e mesmo que o acréscimo de poder não seja tão relevante a ponto de um deslocamento gigantesco, a chegada de Sidônio ao Planalto contribui para o projeto de perturbação permanente do ministro Fernando Haddad.
Como se sabe, os dois configuram a animosidade mais irradiante no governo. A chegada do aliado baiano é um passo a mais na centralização de poderes na Casa Civil. O próprio Lula já determinou que as Pastas não poderão publicar portarias sem passar pelo crivo do Ministério de Rui Costa.B
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