PF junta os fios entre Beto Richa e Protork

  • 14/09/2018
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O RR apurou que a Polícia Federal investiga as relações entre o ex-governador Beto Richa e a Protork, grupo paranaense que fabrica autopeças e minimotocicletas. Segundo fonte da própria PF, a empresa controlada pela família Bonilha seria uma espécie de “lavanderia” de Richa, prestando-se a pagamentos ilegais ao ex-governador e a aliados. De acordo com a mesma fonte, as investigações mostram que Richa, preso na última terça-feira, costumava fazer visitas constantes, às vezes semanais, à sede da companhia. Entre outros pontos, a PF apura as circunstâncias que cercam a adesão da Sport Bay, controlada pela Protork, ao Paraná Competitivo, programa de incentivos do governo paranaense. Procurada, a Polícia Federal não quis se pronunciar. O RR também fez seguidos contatos com a Protork por e-mail e telefone – o último deles às 18h06 de ontem. No entanto, a empresa não retornou até o fechamento desta edição. Em 2012, a Protork inaugurou sua fábrica de minimotos na cidade de Siqueira Campos, com a presença do governador. Um ano antes, imagens de dois secretários do governo Richa – Luiz Claudio Romanelli (Trabalho) e Ricardo Barros (Indústria e Comércio) – descendo de um jatinho da empresa causaram polêmica e foram usadas por adversários políticos do tucano. A Justiça fecha o cerco aos tantos amigos de Richa. Nesta semana, o juiz Sergio Moro decretou o bloqueio de contas da Start Agência de Notícia e da RF Participações Ltda, além do empresárioPF junta os fios entre Beto Richa e Protork Jorge Atherino e de sua mulher, Flora, todos suspeitos de integrar um suposto esquema de corrupção liderado pelo ex-governador paranaense.

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