Últimas Notícias

Governo

Costa Filho joga o fracasso do Voa Brasil na conta da Secom

8/01/2025
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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, está cobrando da Secom – sempre ela – a realização de uma campanha publicitária para o Voa Brasil. Missão para Sidônio Palmeira, que está assumindo a comunicação no lugar de Paulo Pimenta. Nos bastidores do governo, Costa Filho atribui o fracasso do programa de venda de passagens aéreas a aposentados do INSS à falta de divulgação do próprio governo – não seriam as companhias aéreas que gastariam suas verbas de marketing com isso. Até o momento, foram vendidos apenas 23 mil bilhetes no âmbito do Voa Brasil, mísero 0,76% dos mais de três milhões de passagens liberadas.

#Ministério dos Portos e Aeroportos #Silvio Costa Filho #Voa Brasil

Transporte

São Paulo mergulha no buraco sem fundo do “Já Era”

8/01/2025
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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deverá anunciar ainda hoje mudanças na gestão do consórcio de bilhetagem digital dos transportes municipais. As principais seriam a entrada da Autopass, empresa responsável pelo sistema bilhetagem de São Paulo, na operação do serviço no Rio, conforme o RR antecipou (https://relatorioreservado.com.br/noticias/jae-busca-solucao-paulista-para-a-sua-incapacidade-operacional/), e a mudança do prazo de implementação do bilhete de 1 de fevereiro para meados do ano. Contudo, a preocupação é que os problemas que levaram ao adiamento da implantação do cartão Jaé, amplamente conhecido como “Já Era”, se repitam, desta vez, sob outra administração.

De acordo com as informações apuradas, o Jaé convive com inúmeros problemas operacionais e disputa societária entre os dois acionistas. Além disso, a empresa sozinha não tem fôlego financeiro para suportar os prejuízos da nova bilhetagem do município do Rio. A crescente necessidade de recursos para pagamento da outorga, custos pré-operacionais (em 18 meses, o sistema conseguiu um market share de apenas 1,6%), despesas de investimento e a insustentabilidade do contrato com a Visa levam a uma estimativa, segundo fontes do RR, de uma perda superior a R$ 300 milhões.

Recentemente como um esforço para viabilizar o projeto, a Prefeitura do Rio assinou um aditivo contratual com o Jaé, postergando o pagamento da outorga, perdoando multas e penalidades e dando mais prazo para implantação.

Comenta-se à boa pequena que a Autopass está buscando apoio no mercado financeiro para a empreitada. Nem instituições de porte, do tamanho de um BTG, suportariam tal risco. Com certeza a companhia precisará de recursos dos empresários de ônibus de São Paulo. E talvez até dos empresários do Rio. Quem sabe?

#Eduardo Paes #Jaé #Transporte público

Empresa

Eneva entra pesado na disputa por blocos da Brava Energia

8/01/2025
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A Eneva, leia-se BTG e Cambuhy, da família Moreira Salles, é apontada no mercado como a mais forte candidata à compra de um pacote de ativos onshore colocados à venda pela Brava Energia. As ofertas serão recebidas ainda nesta semana. Como se não bastasse o caixa forte de seus acionistas, a Eneva está altamente capitalizada após captar R$ 3,2 bilhões no follow on realizado em outubro. Procurada pelo RR, a empresa não se manifestou.

#Brava Energia #Eneva #Venda de Ativos

Destaque

Natura prepara novos cortes na operação global da Avon

8/01/2025
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Ano novo, velhos problemas: o presidente da Natura, Fabio Barbosa, começa 2025 às voltas com mais uma rodada de cortes na Avon. Nem mesmo a operação na América Latina, que aparentava estar mais bem azeitada do que em outras regiões, deverá escapar das medidas contracionistas. O que se diz no setor é que a companhia estuda fechar a fábrica de cosméticos da marca Avon em Escobar, na Argentina.

Nesse caso, o mercado argentino passaria a ser abastecido diretamente do Brasil, muito provavelmente a partir da unidade de Cajamar (SP). Ressalte-se que em dezembro a Natura desativou um centro de distribuição da Avon em San Fernando, também na província de Buenos Aires, promovendo quase 300 demissões. Pulando da América do Sul para a Ásia, os negócios da marca nas Filipinas também estão na alça de mira da gestão de Fabio Barbosa.

Os resultados são declinantes, no rastro da desaceleração do crescimento econômico no país. No terceiro trimestre do ano passado, o PIB local subiu 5,2%. Pode parecer muito para os nossos padrões, mas o índice representou o pior resultado dos últimos cinco trimestres. Há também um aumento da taxa de desemprego nas Filipinas, com impacto negativo sobre o consumo. Procurada pelo RR, a Natura não quis se manifestar.

A administração de Fabio Barbosa merece todas as loas do mercado. Em dois anos, recolocou a Natura nos eixos, principalmente com a venda do controle de grandes marcas internacionais compradas em períodos de vacas gordas, caso da Aesop e da The Body Shop. No entanto, a Avon é a pedra no sapato, que ainda impede a gestão Barbosa de levar um 10. A empresa entrou em recuperação judicial nos Estados Unidos, forma encontrada pela Natura para se blindar de uma dívida de quase US$ 1,5 bilhão.

O grupo adotou medidas para tentar alavancar as vendas da outrora mítica marca de cosméticos, como parcerias comerciais e franquias, notadamente na Europa e na Ásia. No entanto, o que se ouve é que os resultados obtidos são decepcionantes. A aposta no e-commerce até agora se mostrou um tiro n’água. As vendas pelos canais digitais representam mísero 1% de toda a receita global da Avon.  

#Avon #Natura

Mercado

Oferta de ações da Caixa Seguridade deve superar previsão inicial

8/01/2025
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A direção da Caixa Econômica ainda discute o calibre do follow on da Caixa Seguridade, leia-se o número de ações que serão ofertadas em Bolsa. O plano original prevê a colocação de 2,75%, o suficiente para a empresa atingir o free float mínimo exigido pelas regras do Novo Mercado (20%). Nesse caso, a captação seria da ordem de R$ 1,2 bilhão, com base no atual valor da ação. No entanto, as sondagens já feitas pela Caixa a bancos e fundos de investimentos indicam que há demanda por um volume maior de papéis, por baixo, por baixo, superior a R$ 2 bilhões.

#Caixa Econômica #Caixa Seguridade

Política

Rui Costa e Jaques Wagner disputam indicação de presidente da Embasa

8/01/2025
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Há um novo round no pugilato político entre Rui Costa e Jaques Wagner. Corre em Brasília que o ministro da Casa Civil articula a indicação de Carlos Mello, atual presidente do Conselho de Administração da Embasa, para o cargo de CEO da empresa. No entanto, Wagner e aliados trabalham para dinamitar a nomeação. O senador contaria, inclusive, com o apoio de lideranças dos trabalhadores da estatal de saneamento baiana. Pesa contra Mello o fato de que, no passado, ele defendeu a privatização da Embasa. Ressalte-se que a presidência da estatal baiana está vaga justamente por conta de uma vitória política de Wagner, que conseguiu emplacar o ex-CEO da empresa, Leonardo Goés, em uma das diretorias da ANA (Agência Nacional de Águas). Se brecar a indicação de Carlos Mello para o comando da Embasa e ainda cravar o sucessor de Goés, Wagner terá feito barba cabelo e bigode para cima do desafeto Rui Costa.

#Embasa #Rui Costa

Futebol

Será que a família Dresch seguirá à frente do Cuiabá?

8/01/2025
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Nos bastidores da bola, há dúvidas sobre o interesse da família Dresch em seguir com o controle do Cuiabá, rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. O clã está reduzindo os aportes no clube. O movimento mais agudo veio no último mês de dezembro: após uma parceria de quase duas décadas, a Drebor, fabricante de materiais para recapeadoras de pneus de propriedade da família, decidiu não renovar o contrato de patrocínio master com o Cuiabá. Some-se a isso as recorrentes críticas do presidente do clube, Cristiano Dresch, à falta de fair play financeiro no futebol brasileiro, com ataques, sobretudo, ao Corinthians e ao Atlético-MG. A dupla deve cerca de R$ 23 milhões ao Cuiabá, portanto à família Dresch, referentes à contratação de jogadores.

#Cuiabá

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