Tag: EUA

Casa Branca

26/05/2022
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O presidente do TSE, Edson Fachin, pretende convidar a nova embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, para conhecer o sistema de votação eletrônica. Na semana passada, em sabatina no Senado norte-americano, a diplomata disse que as eleições no Brasil serão justas “apesar das declarações de Bolsonaro”.

#Edson Fachin #Eleições 2022 #EUA

Trump não é Reagan. Pena!

9/12/2016
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O diretor do Centro de Estudos FGV – Crescimento e Desenvolvimento, Roberto Castello Branco, bateu um papinho rápido com o RR sobre a “Trumpmania”. Ele colocou no lugar certo as elucubrações que o RR insistia em fazer sobre pontos em comum entre Donald Trump e Ronald Reagan. São palavras do economista:

“Reagan, antes de ser presidente, foi governador da Califórnia por oito anos, onde fez uma boa gestão. Apesar de muito firme em suas ideias, era um conciliador. A evidência disso é que atraia simpatizantes do Partido Democrata. Uma arma para ganhar eleições se constituía nos chamados ‘Reagan Democrats’.

Trump, por sua vez, não tem qualquer experiência política ou na gestão pública. Mesmo sua trajetória como homem de negócios é no mínimo controvertida e, como sabemos, desperta ódio até mesmo no Partido Republicano. Trump é protecionista; Reagan era a favor do livre comércio. Quando Reagan e Gorbachev se encontraram pela primeira vez, Reagan chamou o russo para um bate papo informal. Disse que ambos haviam nascido em cidadezinhas cujos nomes não se sabia e que, na juventude, ninguém daria nada pelos dois. No entanto, naquele instante estavam ali como homens com poder para destruir o mundo. Então, propôs Reagan, era hora de ambos voltarem a serem homens simples e chegarem a um acordo razoável para seus países.

Faço essas miúdas reflexões, relembrando o almoço de que participei em 1990 no The Plaza, em Nova York, com a presença de Fernando Collor e Trump. Ele já era um empresário famoso, mas nunca pensei que fosse dar tanto o que falar…”

#Donald Trump #EUA #FGV

Uma tradução diferente do governo Trump

22/11/2016
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 Nem tudo que vem de Mario Garnero merece crédito. Mas se há um assunto que ele domina com autoridade é geopolítica, especialmente a norte-americana. O empresário brasileiro com mais acesso a ex-presidentes dos Estados Unidos joga água fria nas previsões catastróficas que pululam no mercado a reboque da eleição de Donald Trump. Para Garnero, o candidato das promessas polêmicas dará lugar a um presidente pragmático, um caçador de resultados. Diferentemente do que muitos pregam, o empresário não espera mudanças substanciais nas relações econômicas com os Estados Unidos. Ele acredita que a manutenção e até mesmo a expansão dos acordos comerciais entre os dois países dependerá mais da solução da grave crise econômica brasileira do que de questões exógenas.

 Mario Garnero tem especial habilidade em psicografar governos republicanos. Coincidência ou não, seus principais relacionamentos políticos e empresariais na América se aninham no partido, um naipe que vai de George Schultz, ex-secretário de Estado e do Tesouro, a Ronald Reagan e, sobretudo, o clã dos Bush – houve um tempo em que George Bush era figurinha carimbada dos convescotes empresariais que a Brasilinvest, de Garnero, costuma organizar mundo afora. Acredite quem quiser: foi ele que fez a aproximação do governo Lula com George W. Bush a pedido de José Dirceu. Garnero também tocava de ouvido com o vice-presidente Dick Cheney. Não se pode, portanto, desprezar seu feeling em relação à política externa do novo governo norte-americano. Garnero aposta suas fichas que Trump não adotará medidas excessivamente protecionistas capazes de causar estrago no tabuleiro do comércio internacional. Em outras palavras: candidato é candidato e presidente é presidente. Até parece que fala em nome do departamento de estado norte-americano.

#Donald Trump #EUA

Todos os homens do presidente Trump

10/11/2016
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 A eleição de Donald Trump já pertence aos livros de história. A partir da agora, a pergunta é outra: quais serão os homens mais poderosos do mais poderoso dos homens? Blogs norte-americanos, como o Politico.com, já começam a montar o quebra-cabeças do futuro secretariado. Alguns nomes são tratados como pule de dez; outros como fortes probabilidades, sempre com as devidas ressalvas – não custa lembrar que o próprio Trump, há poucos dias, tinha 30% de chance de ser eleito. As maiores expectativas se concentram na escolha dos secretários de Estado e de Defesa. No primeiro caso, o mais cotado é o ex-presidente da Câmara dos Representantes, Newt Gingrich. Em comum com Trump, o estilo agressivo e o gosto por declarações polêmicas. No ano passado, disse que a ONU é um órgão ineficiente e corrupto. Outro postulante é o presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado, Bob Corker. Para a Defesa, as apostas recaem sobre o senador Jeff Sessions, ex-conselheiro para a segurança nacional, e o ex-senador Jim Talent.  A Secretaria do Tesouro deverá manter a tradição, especialmente entre os republicanos, da porta giratória entre o mercado financeiro e Washington. O favorito é o diretor financeiro da campanha de Trump, Steven Mnuchin, que passou pela Goldman Sachs e recentemente comandava a Dune Capital Management. Para o posto de secretário do Interior, o mais cotado também vem da iniciativa privada: Forrest Lucas, fundador da petrolífera Lucas Oil. Corre por fora Robert Grady, ex-oficial da Casa Branca no governo George Bush. Para a nevrálgica Secretaria de Comércio, quem é apontado como principal candidato é Wilbur Ross, que guarda alguma familiaridade com o discurso de Trump de proteção às corporações nacionais e de recuperação de empregos. Investidor agressivo, conhecido por aquisições alavancadas de empresas em dificuldade, Ross tem um longo histórico de reestruturações corporativas.  Uma personagem cercada de polêmica, bem ao estilo Trump, é Myron Bell, cotada para o comando da Agência de Proteção do Ambiente. Bell é conhecida por ruborizar os verdes. Já insinuou que o aquecimento global é uma fraude da União Europeia para prejudicar a economia norte-americana. Outra peça controversa é Boris Epshteyn, um jovem de 34 anos. Nos Estados Unidos não há muita clareza de que função ele poderá ocupar, embora sua influência no futuro governo independa de cargo. Republicano de carteirinha, banqueiro e advogado, foi um dos estrategistas políticos da campanha de Trump. Como o nome sugere, Boris nasceu na antiga União Soviética e vive nos Estados Unidos desde os 11 anos. Um de seus ativos é a boa relação com o Kremlin. Organiza um evento chamado “Invista em Moscou”, um convescote por onde circulam empresas russas e norte-americanas. Há dois anos, foi preso acusado de agressão em um bar de Scottsdale, no Arizona. Não há registro se bebia um bourbon ou vodka.

#Donald Trump #EUA

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