O Ministério da Infraestrutura está entre o mar e o rochedo em relação à privatização da BR-364, prevista ainda para este ano. De um lado, com a proximidade das eleições, a Pasta enfrenta pressão política de parlamentares do Mato Grosso pela redução do número de praças de pedágio. São candidatos que querem capitalizar a possível mudança no projeto. Hoje, o edital prevê, por exemplo, a construção de sete pontos de cobrança em um trecho de 110 km no estado. Do outro lado, o Ministério da Infraestrutura é emparedado por grupos do setor, que cobram um aumento das margens previstas no estudo de viabilidade econômico-financeira. Ou seja: exigem um retorno compatível com o investimento previsto, da ordem R$ 7 bilhões. O receio na Pasta é que a licitação da BR-364 faça o mesmo percurso do leilão da BR-381, que já foi adiado por quatro vezes. Que falta faz Tarcísio Freitas…