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Infraestrutura
Há um impasse kafkiano envolvendo a ViaBahia, leia-se o fundo canadense PSP (Public Sector Pension Investment Board). A empresa quer devolver à União as concessões da BR-116 e BR-324 na Bahia. Por sua vez, o ministro dos Transportes, Renan Filho, exige a entrega da operação até o fim do mês, a partir de acordo firmado com o TCU. Ocorre que falta o principal: dinheiro sobre a mesa. Até agora o governo não se comprometeu com qualquer prazo para o pagamento da indenização exigida pela ViaBahia, de quase R$ 900 milhões.
Pior: sequer sabe de que escaninho do Orçamento sairão os recursos. Por ora, segundo informações filtradas pelo RR, o Ministério dos Transportes tem saído com evasivas, que atiram para todo o lado. Acena à empresa com pagamentos parcelados a partir do segundo semestre e já levantou até mesmo a possibilidade de o dinheiro para a indenização sair da quitação da outorga na relicitação nas duas rodovias. A ViaBahia não aceita a indexação dos seus recebíveis à realização do certame, que seria praticamente como assinar um contrato em branco. Não há qualquer previsão para um novo leilão e muito menos certeza de que ele ocorrerá no curto prazo.
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