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A exemplo do que ocorreu no início de 2022, a Japan Tobacco International (ex-RJ Reynolds), que controla 10% do mercado mundial de cigarros, dá baforadas à frente da concorrência e, em janeiro, deve ser a primeira fabricante a fechar acordo com entidades representativas dos cultivadores de tabaco, para a compra da produção da safra 2023/2024. O reajuste ficará em torno de 9%. Houve uma primeira rodada de negociação em dezembro, com as partes afinando sobre a variação do custo de produção (5,06%). A JTI comercializa no Brasil as marcas Camel e Winston. No Brasil não é vista nem pelo retrovisor da BAT – ex-Souza Cruz – que é praticamente um monopólio do setor. A BAT, que já tem o mercado dos cigarros convencionais, faz agora o lobby dos cigarros eletrônicos. Estima que em três anos uns 20% dos fumantes terão trocado o tabaco enrolado em papel pelos vaporizadores com múltiplos sabores e odores.
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