O governo estuda a transferência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) do Ministério da Educação para o Ministério da Saúde. Volta e meia, o local mais adequado para a Ebserh no organograma federal é alvo de discussão. A estatal é responsável pela gestão de 45 hospitais universitários. Ou seja: é educação na veia. Mas também é saúde. Esses hospitais são responsáveis por uma parcela significativa dos atendimentos do SUS. Em sua maioria, são centros de referência de média e alta complexidade.  O curioso é que uma parte expressiva das verbas dessas unidades vem do orçamento do Ministério da Saúde, prática que havia sido suspensa no governo Bolsonaro e foi retomada pela gestão Lula. Nessa conta entra, por exemplo, R$ 1,3 bilhão de um total de R$ 1,7 bilhão para a conclusão de 38 obras incluídas no PAC.