Buscar
Warning: Undefined array key 0 in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Warning: Attempt to read property "cat_name" on null in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Enquanto os holofotes se voltam ao pedido de abertura de inquérito contra Michel Temer, partidos da base aliada e da oposição aproveitam as penumbras do Congresso para colocar mais um jabuti na árvore da reforma política – diga-se de passagem, um quelônio capaz de fazer diferença nas eleições de 2018. Trata-se da chamada “emenda da portabilidade”, que permitiria ao parlamentar carregar consigo o tempo de TV e o fundo partidário em caso de troca de sigla. Nos últimos dias, as negociações para a inclusão da proposta no projeto de lei da reforma política, de relatoria do petista Vicente Candido, avançaram muitas jardas.
A mudança passaria a valer já na próxima “janela partidária”, a princípio prevista para março do ano que vem. Desde 2015, os congressistas que viram casaca não têm direito de levar para a nova sigla sua parcela no tempo de TV e no fundo partidário. Ou seja: saem de mãos abanando.
Caso se confirme, a reviravolta aumentará consideravelmente o “passe” dos parlamentares que atravessarem a “janela da infidelidade”. Até porque eles próprios carregarão no bolso uma espécie de cheque ao portador. Não custa lembrar que, em sua campanha à presidência da Câmara, o próprio Rodrigo Maia prometeu trabalhar pela portabilidade.
Todos os direitos reservados 1966-2024.