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Há informações no setor sucroalcooleiro que os acionistas do Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) estão em busca de investidores dispostos a aportar capital na empresa. Trata-se de uma procura complexa. A situação da companhia, em recuperação judicial desde 2021, com um passivo de R$ 7 bilhões, se tornou ainda mais preocupante nas últimas semanas. As possibilidades de reestruturação vão ficando mais apertadas. O BTG suspendeu três linha de crédito no valor total de R$ 185 milhões que vinham sendo negociadas com o GVO. O episódio levou os controladores da empresa a pedir à Justiça um tempo maior para o pagamento de dívidas. No mercado, o recuo do BTG é atribuído às suspeições que passaram a pairar sobre o grupo sucroalcooleiro. O GVO foi citado na Operação Carbono Oculto, que apura o envolvimento do crime organizado com várias atividades da economia, notadamente o setor de combustíveis. Segundo as investigações, Mohamad Hussein Mourad, empresário com supostas ligações com o PCC, teria comprado créditos bancários contra o grupo sucroalcooleiro e estaria preparando uma oferta para assumir seu controle. O RR entrou em contato com o GVO, mas não obteve retorno.
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