Infraestrutura

É a burocracia nacional que mais precisa ser dragada

  • 5/11/2024
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A obra de dragagem de 200 km do Rio Amazonas, sob responsabilidade do DNIT, tornou-se um exemplo quase kafkiano do famigerado Custo Brasil. E do desperdício de recursos públicos. A contratação do navio-draga norte-americano Hopper Lindway atrasou aproximadamente dois meses em relação ao cronograma inicial. Depois a embarcação ainda ficou parada no Porto de Manaus à espera do despacho aduaneiro. A Receita Federal até fez a sua parte: liberou a papelada em dois úteis.

No entanto, o início dos serviços ainda teve de aguardar pela autorização do Ministério do Trabalho para os tripulantes a bordo atuarem na atividade de dragagem. No frigir dos ovos, os trabalhos começaram quase três meses após o pico das secas e consequentemente de assoreamento do Rio Amazonas. Com o início das chuvas, agora em novembro, em alguns trechos a dragagem se tornará desnecessária. Mas nem por isso o governo pagará um centavo a menos no contrato de R$ 118,9 milhões com a DTA Engenharia, responsável pelo serviço.

#Ministério do Trabalho #Rio Amazonas

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