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“O pior já passou”. Essa é a frase que o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, tem repetido quase como um mantra em encontros reservados com investidores. Nesse caso, Franklin não se refere exatamente à repactuação de R$ 4 bilhões em dívidas com os bancos credores – um feito da sua gestão. Mas, sim, às duras medidas contracionistas adotadas em função do altíssimo custo financeiro que incidia sobre o passivo de curto prazo. Por onde passa, o executivo diz que o ciclo de fechamento de lojas e demissões está encerrado. A partir de agora apenas o turnover natural de pontos de venda do varejo. Talvez o otimismo de Franklin tenha uma dose de wishful thinking. Mas, é bom dizer que, entre março e junho, por exemplo, a Casas Bahia fechou apenas três lojas. Um cenário bem diferente de 2023, o ano da razia, quando a rede varejista desativou 55 pontos de venda, quatro centros de distribuição e demitiu oito mil funcionários, mais de 20% da sua força de trabalho.
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