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O presidente Jair Bolsonaro fará viagens oficiais à Hungria e à Polônia no início do próximo ano, assegurou ao RR uma fonte próxima a Eduardo Bolsonaro. O “03” é quem estaria articulando os encontros com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e o presidente polonês, Andrzej Duda – dois dos mais notórios representantes da extrema direta internacional. Consultada pelo RR, a Presidência da República preferiu não se pronunciar sobre o assunto. A programação das visitas demonstra a convicção do presidente Bolsonaro de que o apoio da extrema direita internacional tem importância simbólica para a sua reeleição. É um contraponto às relações que o ex-presidente Lula mantém com líderes da esquerda mundial. Não por coincidência, as tratativas para os encontros com Viktor Orbán e Andrzej Duda surgem poucas semanas depois de Eduardo Bolsonaro se reunir nos Estados Unidos com Steve Bannon – estrategista do ex-presidente norte-americano Donald Trump e uma espécie de elo entre diversos líderes e governos da extrema direita. Em tempo: Bannon deverá acompanhar o presidente Bolsonaro nas visitas.
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Por falar em política externa: Filipe Martins perdeu. O assessor especial de Jair Bolsonaro para a área de política externa tentou emplacar Roberto Goidanich, ex-presidente da Fundação Alexandre de Gusmão – think tank do Itamaraty -, em uma embaixada de primeira linha, notadamente na Europa. Não dobrou o chanceler Carlos Alberto França, responsável direto pela nomeação de Goidanich para o Departamento de Índia, Sul e Sudeste da Ásia do Ministério das Relações Exteriores. Com isso, França garantiu o “exílio” do “olavista” em um posto de menor relevância na diplomacia internacional. Se fosse na era Ernesto Araújo, Martins e Goidanich ganhavam a parada.
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