As indústrias de armas Glock, da Áustria, e Sig Sauer, de origem suíça, desistiram de construir fábricas no Brasil. Desceram um degrau no status do seu interesse, agora restrito à abertura de lojas no país. Parece simples, mas não é. Há óbices para a entrada em mercados importantes. A Constituição da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, não permite. Além do mais, a Taurus já ingressou com celeridade neste segmento: abriu uma “loja conceitual” em Brasília, que a empresa chama de uma verdadeira “experiência”. Em agosto, será inaugurada uma mega store, com o mesmo conceito, em São Paulo. É como se a indústria nacional estivesse dizendo para a concorrência estrangeira: “Venha que temos bala para vocês”. Não custa lembrar que a Glock já tentou instalar uma fábrica no Rio. A Sig Sauer, por sua vez, tinha um projeto semelhante para o Ceará. Em ambos os casos, não passou de um tiro de festim.