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Venture capital
A Unimed do Brasil, sempre às voltas com os problemas das suas cooperativas, está diante de uma oportunidade rara: abrir o capital da Nexdom, sua healthtech, para fundos de venture capital. Projeções internas indicam que o movimento poderia destravar cerca de R$ 250 milhões em valor da empresa. Criada a partir da fusão de seis startups que já estavam no ecossistema da Unimed, a Nexdom surpreendeu ao faturar R$ 70 milhões no primeiro ano de operação. Parte expressiva da sua receita está dentro de casa, e ainda com um potencial a ser explorado. A healthtech atende atualmente 140 cooperativas do grupo em todo o país. A meta é chegar a 270, ou seja, 80% das Unimeds regionais. Com um ERP proprietário, biometria facial e inteligência artificial aplicadas à gestão de operadoras, a Nexdom conseguiu reduzir em 3,5% o volume de pagamentos duplicados com consultas. No caso de sessões de fisioterapia, a economia gerada chega a 18%. São números capazes de atrair grandes gestoras de ventures capital com investimentos na área de saúde, a exemplo de Kaszek, Monashees, Igah ou Valor Capital. Questionada pelo RR, a Unimed respondeu que “a Nexdom é uma healthtech do Sistema Unimed, que faz parte de uma estratégia nacional de sinergia e convergência tecnológica liderada pela Unimed do Brasil. Dessa forma, não há qualquer intenção de abertura do capital da empresa a investidores externos”.
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