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Um ano e meio após a inauguração da fábrica de tratores de Garuva (SC), a euforia que os sul-coreanos da LS Mtron exibiam em relação ao Brasil deu lugar à apreensão. Uma das maiores indústrias de máquinas agrícolas de toda a àsia, com faturamento anual de US$ 30 bilhões e operações em 25 países, a empresa nascida de uma costela da LG convive com resultados cadentes no mercado brasileiro. Os executivos da companhia se dedicam a revisar projeções financeiras e metas, a começar pelo próprio retorno do investimento: a expectativa de alcançar o breakeven em cinco anos sucumbiu à forte retração das vendas no setor. A companhia estaria ainda revendo investimentos, notadamente em relação à expansão da sua rede de revendas. Oficialmente, a LS Mtron nega os cortes. Quando a LS Mtron desembarcou no Brasil, em 2013, o setor agrícola já não ostentava os números da década passada. Mas nada sugeria um tranco tão forte nas vendas de máquinas agrícolas. A companhia desembolsou cerca de US$ 70 milhões entre a instalação da fábrica, a montagem de uma estrutura de distribuição e investimentos em marketing para tornar a marca conhecida em um mercado historicamente dominado por John Deere, Caterpillar, New Holland, Agrale, entre outros. Mas a conjuntura não ajuda. Segundo fontes próximas à empresa, a LS trabalha com a estimativa de uma queda de até 30% em suas vendas para este ano no comparativo com 2014, quando comercializou dois mil tratores. Consultada pelo RR, a companhia negou tal projeção, mas não entrou em detalhes em relação aos seus resultados comerciais. No setor, todos dizem que o pior ainda está por vir. A própria LS olha para 2016 e, no cenário mais extremo, se enxerga voltando no tempo, mas precisamente para 2011/2012, período em que suas vendas no país giravam em torno de 600 máquinas – à época, todas importadas.
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