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Com os juros lá em cima, a inflação triscando nos dois dígitos, a taxa de desemprego bombando e o denuncismo dando o maior ibope, o golpismo passou a ser o mote do PT para responder ao brutal ataque da oposição. A “deixa” teria sido do marqueteiro João Santana. Os excessos da oposição permitiram que a defesa pudesse se transformar em ataque. A entrevista de Dilma Rousseff seguiu nessa toada. Foi considerada pela base do partido sua melhor performance. Tanto que já conseguiu arregimentar uma parte da militância – é bem verdade que se trata do chamado “grupo do abaixo assinado”, constituído pelos mesmos intelectuais de sempre. Essa facção petista está propondo que o partido faça uma denúncia “contra as manobras golpistas da direita” na TV. Os professores, artistas e formadores de opinião protagonizariam o “Não ao golpe!” Uma fonte próxima a Lula disse que, mesmo sem saber detalhes da história, o ex-presidente franziu o cenho ao ouvir a ideia. Lula teria comentado que esse golpismo é para ser combatido no atacado e não no varejo. Pelo menos por enquanto.
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