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Acervo RR
O empresário Francisco Deusmar de Queirós, dono da rede de drogarias Pague Menos, enxerga o futuro societário da companhia por meio de duas bulas. Uma delas prevê a venda de uma participação minoritária para um fundo de investimento _ BTG Pactual e GP sondaram a empresa recentemente. Outra hipótese, que vem ganhando força, é a fusão com outra grande rede do setor. Neste caso, a posologia aponta na direção da Drogasil, terceira do ranking do varejo farmacêutico. Seu principal acionista é o empresário Carlos Pires Oliveira, também presidente do Conselho de Administração. As conversas entre as duas redes farmacêuticas começaram há cerca de três meses. Passam pela criação de uma holding onde serão pendurados os ativos das duas empresas. Ambas as marcas seriam mantidas, como forma de aproveitar a força de cada uma delas em determinas regiões. Muito provavelmente a nova companhia terá ações em Bolsa a Drogasil tem capital aberto. Procuradas pelo RR – Negócios & Finanças, Pague Menos e Drogasil negaram a negociação. A operação, se concluída, vai dar um nó no varejo farmacêutico, além de causar enxaqueca na concorrência. A fusão será a origem de um gigante difícil de ser alcançado no curto prazo, seja pelas redes mais tradicionais do setor, seja até mesmo por grandes grupos supermercadistas, como Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, que têm investido cada vez mais nesse mercado. Juntas, Pague Menos e Drogasil somam quase R$ 4 bilhões em vendas e uma rede com duas mil drogarias. Para efeito de comparação, a Drogaria São Paulo tem pouco mais de 320 lojas e deverá faturar cerca de R$ 2 bilhões neste ano, já contabilizadas as vendas da rede Drogão, adquirida em junho deste ano. Pague Menos e Drogasil têm operações complementares. Embora esteja presente em todos os estados do país, parte expressiva das lojas da rede cearense está concentrada no Nordeste. Já a Drogasil atua basicamente em São Paulo e Minas Gerais tem ainda uma loja em Goiás e outra em Brasília.
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