Futebol

A CBF sabe que o Brasil foi tetra?

  • 5/08/2024
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Longe do estádio é possível ouvir as vaias dos patrocinadores da CBF – um time formado por marcas como Itaú, Nike, Cimed, Vivo, entre outras – contra Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade. Os apoiadores da seleção brasileira até agora não entendem como Rodrigues deixou passar o aniversário de 30 anos do Tetra, na Copa de 1994, celebrado no último dia 17 de julho. O descontentamento vem da prateleira mais alta de parceiros da CBF, responsáveis diretos pelo faturamento de R$ 1,3 bilhão e lucro de R$ 238 milhões no ano passado. Não é para perder oportunidades de brand como essa que o Itaú fechou um contrato de R$ 300 milhões, a Cimed firmou um acordo de R$ 100 milhões, e a Nike paga cerca de R$ 180 milhões por ano para a Confederação. Um evento chancelado pela CBF não apenas oficializaria a homenagem como seria uma oportunidade de ouro para a exposição dos patrocinadores da CBF. No entanto, o que se chegou mais perto de uma comemoração “formal” foi uma reunião organizada pelos próprios jogadores do Tetra em um restaurante no Rio de Janeiro, no último dia 19 de julho. Há quem especule que Ednaldo Rodrigues não quis aparecer ao lado de Romário, relator da CPI das Apostas Esportivas no Senado – a Betano detém os naming & rights do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, as duas principais competições organizadas pela CBF. Vai ver é só intriga dos adversários de Rodrigues, que não poucos – a começar por Ricardo Teixeira, presidente da entidade em 1994. De toda a forma, ainda há tempo para Rodrigues corrigir o incompreensível lapso. Mesmo que com algum atraso.

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