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A história dá voltas que a própria história não acredita. Quem se lembra de que a “grande macroeconomista” Dilma Rousseff, no dia 2 de fevereiro de 2016, adentrou ao Congresso para anunciar sua firme intenção de fazer a reforma da Previdência e a necessidade de iniciar uma discussão imediata sobre “uma margem de flutuação do resultado fiscal para acomodar sua volatilidade”? A ex -presidente aproveitou a oportunidade para defender a recriação da CPMF, com objetivo de aumentar a arrecadação. Foi massacrada, entre
outros por Paulo Guedes. A roda do tempo girou e o ministro da Economia mudou. Passou a defender a CPMF e agora uma meta fiscal com componente variável, que se adapte a instabilidade econômica, já em 2021. Vá lá que a pandemia suporta mudanças de opinião devido à conjuntura excepcional – o BNDES foi resgatado e Keynes tornou-se um mal necessário para a equipe econômica. Registre-se também que a gestão de Dilma merece a grande maioria do balaio de críticas que lhe são dirigidas. Mas quem diria que em algum dia o mais radical dos ortodoxos e a mais pafúncia das heterodoxas iriam convergir em suas opiniões.
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