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A maior operação de M&A da história da Bayer vai deixar suas primeiras e dolorosas marcas no Brasil. O presidente da subsidiária, Theo van der Loo, recebeu sinal verde da Alemanha para iniciar o processo de integração com a Monsanto. Por integração, leia-se uma enxadada que deverá arrancar até 15% dos postos de trabalho da empresa no país.
Segundo o RR apurou, a Bayer estaria se preparando para ceifar cerca de 200 funcionários da Monsanto – marca, inclusive, que será extinta. Os cortes se dariam não só na esfera administrativa, mas também na nevrálgica área de pesquisa e desenvolvimento. De acordo com a fonte do RR, as primeiras demissões serão anunciadas em julho. Parte do processo deverá ser conduzida, curiosamente, por um egresso da Monsanto, o atual presidente da empresa na América do Sul, Rodrigo Santos, que assumirá a divisão de CropScience do grupo alemão na América Latina.
Procurada, a Bayer não quis se pronunciar. Anunciada em 2016, a aquisição mundial da Monsanto, ao valor de US$ 66 bilhões, só foi concluída na semana passada, após a complexa aprovação por órgãos antitruste em 29 países. O desfecho do deal coincide com um momento de estiagem da Bayer no Brasil. No ano passado, a empresa teve um de seus piores resultados no país, com um prejuízo de R$ 422 milhões, quase o triplo das perdas registradas em 2016 (R$ 147 milhões). Os funcionários da Monsanto vão pagar parte da conta.
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