Um estrangeiro a menos no sistema bancário

  • 28/11/2018
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Por falar na difícil resiliência de instituições financeiras ao mercado brasileiro, a Caixa Geral é a “regra que confirma a regra”. Segundo o RR apurou, o banco português está se preparando para deixar o país. A instituição já iniciou tratativas para a venda de sua carteira de crédito corporativo. Além da perda de musculatura no mercado brasileiro, pesam na despedida os graves problemas enfrentados pela matriz. Auditoria conduzida pelo governo português, acionista controlador, desvendou a existência de passivos a descoberto na contabilidade da instituição. Apenas uma destas operações, com o empresário Joe Berardo, da Ilha da Madeira, soma cerca de 280 milhões de euros. Embora se trate de um figurante, com pouco mais de R$ 1,5 bilhão em ativos, o caso da Caixa Geral exemplifica o quanto o Brasil é um mercado refratário à banca estrangeira. Em 1998, o grupo português comprou o Banco Bandeirantes. O ímpeto durou apenas dois anos: em 2000, os lusos venderam sua operação de varejo para o então Unibanco.

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