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Política
Informação que corria ontem, no início da noite, em um concorrido gabinete da Câmara: o PL – que também pode ser chamado de PB, Partido do Bolsonaro – vai apresentar um requerimento de convocação do ministro da CGU, Vinícius Carvalho. A oposição quer espremê-lo e fazer um suco político em cima da relação entre seu escritório de advocacia e a Novonor (ex-Odebrecht). Em matéria na semana passada, o Estado de S. Paulo revelou que o VMCA Advogados, do qual Carvalho é sócio, cuida do processo sobre o acordo de leniência da companhia no Cade. Assim que a notícia veio a público, o ministro soltou uma nota afirmando que não participa em ações que envolvam a Novonor e que está licenciado do escritório, hoje sob os cuidados de sua esposa. Ontem, em meio às articulações para a convocação do ministro de Lula, uma língua ferina do PL lembrava, a título de provocação, que a firma de advocacia de Adriana Ancelmo ganhou montanhas de dinheiro quando Sergio Cabral, então, seu marido governava o Rio de Janeiro. “Mas Cabral não tinha nada a ver com isso. Quem tomava conta do escritório era sua esposa”.
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