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Além da questão da Amazônia, a agenda diplomática do governo Lula com a Colômbia passa também pela área de Defesa. O Itamaraty trata como prioridade acelerar as negociações para a venda de um lote de aeronaves Super Tucano, da Embraer, para a Força Aérea colombiana. As tratativas em torno do fornecimento do modelo militar EMB-314 se arrastam há quase dois anos. Do ponto de vista geoeconômico, o contrato é fundamental não apenas para a Embraer, mas para a indústria brasileira de Defesa. A empresa de São José dos Campos tem uma posição importante no mercado colombiano de aviões militares. A Força Aérea do país vizinho conta com 14 aviões EMB-312 Tucano e 24 aviões de ataque leve A-29 Super Tucano, estes últimos entregues em 2008. No entanto, nos últimos anos, a Embraer perdeu espaço para a norte-americana Beechcraft Corporation, contemplada na última grande aquisição feita pela Aeronáutica colombiana – oito aeronaves de treinamento avançado T-6C Texan II.
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