Buscar
Recordando o economista Francisco Lopes, autor da exótica banda diagonal de juros, as taxas cobradas para os empréstimos bancários estão em um “perene movimento de avanço endógeno retroalimentador”. O que quer dizer isso? Nada. Ou quem sabe um argumento da Febraban para justificar a resiliência do custo dos empréstimos. Traduzindo, significa que os juros não vão cair, mesmo que a Selic desça para 6,75 pontos percentuais, a reforma da Previdência seja aprovada, o recolhimento compulsório bancário caia e o Brasil ganhe a Copa do Mundo. Os juros são a saúva do nosso tempo.
Todos os direitos reservados 1966-2024.