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O aumento de capital do consórcio Norte Energia, controladora da usina de Belo Monte, provocou um racha na Petros. Segundo o RR apurou, o conselho deliberativo da fundação seria contrário à participação do fundo de pensão na chamada de capital. A diretoria executiva, comandada por Henrique Jäger, defende a operação. O aporte, ressalte-se, já foi aprovado pelos acionistas do consórcio e deverá se consumar nos próximos dias. O valor não foi oficialmente divulgado, mas estima-se que fique em torno dos R$ 300 milhões. Procurada pelo RR, a Petros não confirmou se participará ou não do aumento de capital e nem informou sobre o prazo para o anúncio da decisão. O naco que caberia à Petros, dona de 10% de Norte Energia, seria da ordem de R$ 30 milhões. Dito assim, soa como uma ninharia. No entanto, não é de hoje que a presença da fundação em Belo Monte é contestada por conselheiros, em razão da sequência de aportes de capital exigidos pelo empreendimento. A própria chamada de capital em curso é um paliativo. No curto prazo, Belo Monte precisa de aproximadamente R$ 2 bilhões para honrar compromissos. Não é o porto mais seguro para um fundo de pensão com um déficit atuarial de R$ 16 bilhões, um rombo que exigirá, conforme já anunciado, o aumento da contribuição dos próprios trabalhadores e aposentados.
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