Mineração

Investidores pressionam Hochschild por perdas no Brasil

  • 15/07/2025
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Corre entre fontes do setor mineral a informação de que a Hochschild Mining tem sido pressionada por investidores a rever aportes no Brasil. Entre os acionistas insatisfeitos estão pesos-pesados como BlackRock, Vanguard Group e Equinox Partners. Sediada em Londres, a empresa atravessa um momento delicado em terras brasileiras. A mina de ouro de Mara Rosa, em Goiás, teve as atividades de processamento suspensas por seis semanas após falhas no sistema de filtragem de rejeitos, agravadas por chuvas acima da média. Até maio, a empresa havia extraído apenas 25 mil onças de ouro, menos de um terço da meta anual. A paralisação obrigou a mineradora a revisar seu guidance de produção para 2025, com analistas reduzindo as estimativas para algo entre 60 mil e 74 mil onças, bem abaixo das 104 mil inicialmente previstas. O impacto no mercado foi imediato: as ações da empresa chegaram a despencar quase 22% na Bolsa de Londres, o pior desempenho em quatro anos. A crise levou à saída do diretor operacional Rodrigo Nunes. Ao todo, a Hochschild desembolsou mais de US$ 200 milhões na mina de Mara Rosa. Para investidores, o revés abala parte da confiança no potencial de diversificação da companhia, no momento em que a mineradora busca reduzir sua dependência de ativos no Peru e Argentina.

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