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Enquanto o programa de governo de Lula não vem, as pesquisas eleitorais favoráveis ao petista estão precipitando as articulações em torno do que realmente interessa: quem vai assumir o Ministério da Fazenda. Dentro do partido, Fernando Haddad começa a despontar como um nome para comandar a “nova velha” Pasta, que deverá ser recriada no lugar do “super” Ministério da Economia – solução on demand para Paulo Guedes. Seria uma forma de contemplar Haddad com um cargo à altura da sua importância no PT, na hipótese dele não ser candidato ao governo de São Paulo – algo cada vez mais provável. Para quem não sabe, o ex-prefeito de São Paulo fez mestrado em economia. Ocorre que, dentro do próprio PT, há sérias dúvidas em relação à indicação de Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda, a começar pelo próprio Lula. O ex -presidente fica dividido em relação a um nome pró mercado, que acalmasse as previsíveis tensões no meio financeiro. Haddad já teria um antídoto para esse questionamento: levaria para o governo a turma do Insper, leia-se Marcos Lisboa et caterva. Na verdade, a turma da qual o próprio petista fez parte até bem pouco tempo atrás: em 31 de março deste ano, Haddad se desligou do Insper, onde lecionou durante quatro anos. Como se não bastasse esse “pequeno” conflito de interesses, ainda que formalmente o ex-prefeito tenha se desvinculado do corpo docente, a instituição e o próprio Lisboa não passam pela goela de alguns dos principais dirigentes do PT. Ou seja: Fernando Haddad, provavelmente, terá de encontrar outra âncora para asserenar os mercados.
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