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Governo
O ministro da Justiça, Flavio Dino, está lançando mão de um plano B para aumentar, ainda que provisoriamente, o efetivo da Polícia Federal. Dino autorizou a contratação de terceirizados, que serão alocados em aeroportos, portos e postos de fronteira. A estratégia da Pasta da Justiça é liberar agentes hoje dedicados a serviços de imigração e a outros postos administrativos para investigações e operações policiais. Há uma preocupação especial com a proximidade do fim do ano, período em que o aumento da circulação de turistas, especialmente em terminais aeroportuários, exige o deslocamento de um número maior de agentes. Como o cobertor é curto, são menos policiais no trabalho de campo.
A Polícia Federal tem um déficit de agentes em torno de 30%. O último concurso foi realizado em 2021, com a oferta de aproximadamente 1,5 mil vagas. Em junho, a corporação conseguiu, a duras penas, convocar 201 aprovados. Mais um pouco e o reforço ficaria pelo caminho: o prazo de validade do certame se encerrou no mês de setembro. Flavio Dino já pleiteou à ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, a realização de concurso anual para a PF. É parte de um projeto maior da Pasta da Justiça, que trabalha na reestruturação do plano de carreira da corporação. Até agora, no entanto, Dino não obteve resposta ao seu pedido.
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