O RR apurou que a alemã Bertelsmann pretende aportar algo em torno de US$ 300 milhões na Afya. O projeto é audacioso: transformar o maior grupo de universidades de medicina do Brasil em uma holding verticalizada, com negócios múltiplos na indústria de healthcare. Os alemães planejam entrar no segmento de exames diagnósticos e investir em hospitais próprios, aproveitando as sinergias com a operação original da empresa: são 16 mil alunos em cursos de graduação de medicina espalhados por uma rede de 22 universidades no país. Essa operação integrada na área de saúde será completada com um arco de serviços médicos digitais. Ressalte-se que em pouco mais de um ano a Afya já comprou uma dezena de startups de telemedicina, um investimento da ordem de R$ 500 milhões. Em tempo: a Bertelsmann quer avançar ainda mais no controle da Afya. De acordo com a mesma fonte, os alemães, donos de 57%, já se movimentam para comprar mais um pedaço da participação do empresário Nicolau Esteves, fundador da companhia. Procurada pelo RR, a Afya não quis se manifestar.