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Mercado
Informação que correu ontem como um rastilho de pólvora no mercado: o BTG, de André Esteves, estaria rondando o Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, para comprar sua participação de 4% na Eneva. Faz todo o sentido. Muito sentido. O banco de André Esteves disputa um acirrado rali com os Moreira Salles pela hegemonia no capital e consequentemente no management da Eneva. Recentemente, o BTG chegou a 37% da empresa de energia, por meio de diferentes veículos de investimento. Está se aproximando da Cambuhy, gestora dos Moreira Salles, que se vale de uma coalizão societária para ainda permanecer no topo. Ao lado da Dynamo, Atmos e Velt, o clã forma um bloco coeso, com 40% das ações da Eneva. O que está em jogo é o poder de decidir para onde virar o manche da companhia. O BTG é tido como o principal artífice da estratégia da Eneva de buscar M&As nas mais diversas áreas da cadeia de energia, vide a frustrada negociação com a Vibra e os recentes rumores de uma possível associação com a petroleira PetroReconcavo. Procurados, BTG e Gávea não se pronunciaram até o fechamento desta matéria.
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