Tag: Moreira Salles
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Mercado
André Esteves e os Moreira Salles disputam cada ação da Eneva
28/06/2024Informação que correu ontem como um rastilho de pólvora no mercado: o BTG, de André Esteves, estaria rondando o Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, para comprar sua participação de 4% na Eneva. Faz todo o sentido. Muito sentido. O banco de André Esteves disputa um acirrado rali com os Moreira Salles pela hegemonia no capital e consequentemente no management da Eneva. Recentemente, o BTG chegou a 37% da empresa de energia, por meio de diferentes veículos de investimento. Está se aproximando da Cambuhy, gestora dos Moreira Salles, que se vale de uma coalizão societária para ainda permanecer no topo. Ao lado da Dynamo, Atmos e Velt, o clã forma um bloco coeso, com 40% das ações da Eneva. O que está em jogo é o poder de decidir para onde virar o manche da companhia. O BTG é tido como o principal artífice da estratégia da Eneva de buscar M&As nas mais diversas áreas da cadeia de energia, vide a frustrada negociação com a Vibra e os recentes rumores de uma possível associação com a petroleira PetroReconcavo. Procurados, BTG e Gávea não se pronunciaram até o fechamento desta matéria.

Destaque
Inteligência de dados vai ditar a reestruturação da Alpargatas
19/12/2023Dados, dados e mais dados! O novo CEO da Alpargatas, Liel Miranda, pretende transformar a fabricante das Havaianas em uma empresa “data driven”. A inteligência de dados terá um papel fundamental para a correção dos gaps e problemas operacionais que levaram os Moreira Salles, controladores da companhia, a mudar o comando executivo. Os planos de Miranda contemplam um expressivo investimento em IA, big data, algoritmos e chatbots.
O espectro é sortido. Os dados terão um peso determinante para calibrar melhor as projeções de venda, frear as perdas de produtividade nas fábricas, eliminar falhas no sistema de logística e direcionar os gastos com marketing. Uma das prioridades é afinar os modelos preditivos de distribuição, para evitar erros e consequentemente prejuízos como os que ocorreram na operação da empresa na Europa.
Houve um superdimensionamento da demanda, que não se comprovou. Resultado: estoques bem acima dos níveis históricos e duras perdas por conta dos custos de manutenção. A inteligência de dados vai guiar também o redesenho do portfólio da Alpargatas e o ritmo de renovação dos produtos. Procurada pelo RR, a Alpargatas não se manifestou.
Liel Miranda é o homem certo na hora certa para conduzir a transição digital da Alpargatas. O executivo traz no currículo a revolução na Mondelez, de onde saiu para assumir a gestão executiva da empresa dos Moreira Salles. Sob sua gestão, a fabricante de alimentos, chocolates e guloseimas mergulhou em uma jornada digital, com forte ênfase na captura e mineração de dados, notadamente operacionais e de consumo.
Parte expressiva dos mais de 500 mil pontos de venda no país foram conectados. Os 2,5 mil produtores de venda da companhia passaram a alimentar a Mondelez com informações quase em tempo real: do volume de vendas à disponibilidade de produtos nas gôndolas. Guardadas as devidas proporções, a Alpargatas precisa de algo similar.

Petróleo
Eneva pesa os prós e contras de um litígio com a Petrobras
14/11/2023A Eneva avalia medidas judiciais contra a Petrobras, que suspendeu a venda de campos de produção terrestre na Bahia. A empresa, controlada pelo BTG Pactual e pela Cambuhy Investimentos, dos Moreira Salles, havia apresentado uma oferta vinculante à estatal em 2022. Juridicamente, a Eneva acredita que dá para brigar. A questão é outra: se politicamente vale comprar esse barulho. Procurada pelo RR, a empresa não se manifestou até o fechamento desta matéria.

Destaque
Europa vira uma pedra no caminho da Alpargatas
18/10/2023A Alpargatas, controlada pela família Moreira Salles, prepara uma reestruturação em seus negócios na Europa, com mudanças na própria gestão. Segundo informações filtradas da empresa, as medidas devem atingir a vice-presidência para Europa, Oriente Médio e África, comandada por Leandro Medeiros. Com o apoio de uma consultoria externa, a Alpargatas já identificou falhas de planejamento que são debitadas na conta de Medeiros e de sua equipe.
De acordo com a fonte do RR, houve um superdimensionamento da demanda para o primeiro semestre deste ano, com projeções comerciais que acabaram não se concretizando. No segundo trimestre, por exemplo, as vendas na Europa foram 22% inferiores ao volume registrado em igual período de 2022. Como resultado, a fabricante da Havaianas ficou com um nível de estoques significativamente acima da média, com a consequente disparada dos custos operacionais.
Uma dimensão do impacto sobre os resultados da Alpargatas: o aumento das despesas fixas com armazenagem corroeu 4,7 pontos percentuais da margem bruta da operação internacional da companhia. O RR encaminhou uma série de perguntas à Alpargatas, mas a empresa não quis se manifestar. A reorganização da divisão internacional, com foco notadamente na Europa, é desdobramento de mudanças no topo da cadeia de comando da Alpargatas, que agora começam a se espraiar por outras áreas.
Em maio deste ano, Roberto Funari deixou o cargo de CEO. Desde então, a função vem sendo ocupada interinamente por Luiz Fernando Edmond. Caberá a Edmond a missão de arrumar a casa para o seu sucessor. Tudo isso em meio a resultados negativos e à desconfiança dos investidores. No primeiro semestre deste ano, a Alpargatas teve um prejuízo de R$ 252 milhões, contra um lucro de R$ 97 milhões no mesmo período em 2022. No mesmo intervalo, o Ebitda despencou de R$ 344 milhões para R$ 69 milhões. A bolsa não perdoa: desde o início do ano, a Alpargatas já perdeu quase 50% do seu valor de merca

Negócios
Família Moreira Salles adquire participação em grupo francês
9/10/2023Os Moreira Salles adquiriram 6% da francesa Elis, um dos grandes grupos de lavanderia indústria da Europa. A operação foi feita pela Brasil Warrant Gestão de Investimentos (BWGI), family office do clã, segundo informou há poucos minutos o site francês de negócios Les Echos (BWGI rachète 6% du capital d’Elis à Crédit Agricole Assurances). Do outro lado do balcão estava o Crédit Agricole Assurances. A Elis tem operações em 29 países, incluindo o Brasil. No ano passado, faturou cerca de US$ 4,1 bilhões. Seu valor de mercado também gira em torno de US$ 4 bilhões – a ação fechou o pregão de hoje com queda de 1,63% na Bolsa de Paris.
Obs RR: A Elis tem o controle pulverizado. Com isso, os Moreira Salles já chegam com um razoável peso no quadro societário e decisório da companhia. A compra da participação do Crédit Agricole torna a família, já na partida, a segunda maior acionista individual da empresa. À frente, o Canada Pension Plan Investment Board, com 12%. A BWGI administra uma fortuna de R$ 48 bilhões. Além disso, a BWGI colocará dois representantes no board do grupo. Entre outros negócios em carteira, é o veículo de investimento dos Moreira Salles na Havaianas.

Destaque
BTG busca aliados para aumentar seu poder na Eneva
13/09/2023Há uma espécie de guerra fria na Eneva, protagonizada pelos Moreira Salles e por André Esteves, as duas forças antagonistas no controle da empresa. Segundo o RR apurou, o BTG Pactual tem buscado o apoio de outros investidores para montar um bloco de acionistas e, dessa forma, ampliar seu poder na companhia. Entre os minoritários capazes de fazer diferença na balança figuram nomes como o norte-americano The Vanguard Group e a gestora brasileira SPX Capital.
O que está em jogo é uma disputa do BTG contra a Cambuhy, veículo de investimento da família Moreira Salles. Em dezembro do ano passado, em um movimento cirúrgico no tabuleiro societário da Eneva, o clã fechou um acordo com três outros investidores: Dynamo, Atmos e Velt Partners. Com isso, a Cambuhy, dona de uma participação de 19,5% na Eneva, passou a liderar um bloco com poder de voto de 35,7%.
Foi um duro golpe para o BTG. A instituição financeira perdeu peso decisório na empresa, mesmo sendo ainda o maior acionista individual, com 27,3% – somadas sua participação direta e as ações em nome do Partners Alpha, ligado ao próprio banco. Agora, o BTG tenta dar o troco na mesma moeda, formando uma coalizão societária que lhe permita sobrepujar os Moreira Salles. Procurados, BTG e Cambuhy não se pronunciaram.
Há divergências entre BTG e Cambuhy no que diz respeito à gestão da Eneva, empresa que nasceu dos escombros da antiga MPX, de Eike Batista. Segundo informações apuradas pelo RR, o banco de André Esteves seria defensor de uma política mais agressiva de investimentos. Já os Moreira Salles estão na direção oposta.
Não abrem mão de uma estratégia conservadora, dando prioridade à redução do nível de alavancagem e à revisão do portfólio de ativos. Nesse segundo quesito, uma operação em específico teria acirrado ainda mais as divergências entre BTG e Cambuhy. Em junho, a Eneva vendeu 15% do Complexo Parnaíba – um conjunto de seis termelétricas no Maranhão – para o Itaú Unibanco. Ou seja: um negócio em que os Moreira Salles atuaram nas duas pontas, a vendedora e a compradora.
Mercado
Uma pedra no sapato dos Moreira Salles
26/05/2023Ontem havia um forte burburinho no mercado de que a oferta de recompra de ações preferenciais da Alpargatas feita pela família Moreira Salles e pelo Alpa Fundo enfrenta a resistência do investidor Silvio Tini. Dono de 8,9% do capital total da companhia, Tini estaria buscando o apoio de outros minoritários para frear a proposta nos termos apresentados. O objetivo seria subir o sarrafo do preço ofertado por ação: R$ 10,50, o equivalente a um prêmio de 27,7% sobre a cotação média dos 30 pregões anteriores à formalização da proposta. Procurados pelo RR, Tini e a Cambuhy não quiseram se manifestar.
Silvio Tini é reconhecido, ao lado de Luiz Barsi, como o maior investidor ativista do mercado brasileiro de capitais. O que está em jogo, neste caso, é a consolidação do poder dos Moreira Salles na Alpargatas. Com a recompra das ações, a Cambuhy Alpa Holding, holding da família, e o Alpa Fundo, que compõem o bloco de controle da Alpargatas, passariam de 26% para 33% do capital.
Negócios
Itaú cinde as perdas com a Americanas para alardear um passivo menor
14/02/2023O Itaú tem usado de prestidigitação para enevoar o óbvio: o banco é o maior credor da Americanas no sistema financeiro do país. A instituição dos Setúbal e dos Moreira Salles soma aproximadamente R$ 6,1 bilhões em créditos contra a rede varejista, uma exposição de altíssimo risco duplamente tonificada. De um lado, são R$ 2,7 bilhões em empréstimos; do outro, cerca de R$ 3,4 bilhões pendurados em 30 fundos do Itaú Asset, a maior parte dessa cifra referente a debêntures da Americanas. Como não poderia de ser, todas as 30 carteiras estão negativas no mês. Entre os fundos mais carregados de papéis da empresa despontam: Itaú Diferenciado FIC Renda Fixa Crédito Privado, Itaú Corp Plus Renda Fixa Referenciado DI – FICFI, Itaú Active FIX 5 RF CP FICFI, Itaú Empresa MIX FIC Renda Fixa Crédito Privado, Itaú Top Renda Fixa Referenciado DI FIC, Itaú Excellence Renda Fixa Referenciado DI FIC. É o top 6 da exposição dos Setúbal e Moreira Salles à maior fraude contábil da história do Brasil.
O objetivo desse truque de ilusionismo foi criar a percepção no mercado de que o Itaú foi menos impactado pela fraude da Americanas do que seus congêneres. De fato, olhando-se apenas para as operações de empréstimo, assim parece ser: nesse quesito, os R$ 2,7 bilhões que o banco tem a receber estão abaixo das cifras contabilizadas por BTG (R$ 3,4 bilhões), Santander (R$ 3,5 bilhões) e Bradesco (R$ 4,5 bilhões). Ocorre que, para o Itaú, este número tem cumprido o papel da assistente de palco do mágico, que está ali apenas para desviar a atenção da plateia. De alguma forma, a cortina de fumaça até permitiu uma visão mais otimista, que, no entanto, não encontra eco nos números consolidados.
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Muito além do Brasil
20/01/2022A Havaianas, leia-se os Setubal e os Moreira Salles, trabalha a pleno vapor no projeto de abertura de lojas físicas na China. A meta é inaugurar ao menos dez pontos de venda ao longo deste ano.
…
Depois de se instalar na França e em Portugal, a tradicional rede Granado planeja agora abrir lojas nos Estados Unidos.
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Benchmarking
8/11/2021Se for instituída uma láurea entre os empresários que são um exemplo de filantropia no Brasil, os irmãos Moreira Salles ganham com uma distância a perder de vista. São a melhor tradução de como deveriam ser comportar os donos do dinheiro no país.

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Uma jazida de startups na CBMM
31/03/2021A compra de 26% da 2DM, de Cingapura, é só a ponta do iceberg. A Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), dos Moreira Salles, pretende montar um colar de startups. Segundo a fonte do RR, a meta seria fechar o ano com participações em até dez empresas desenvolvedoras de tecnologia. Consultada, a CBMM confirma que, no momento, “está em negociação para investimento estratégico em três startups, uma norte-americana e duas britânicas, com o objetivo de impulsionar ainda mais seu Programa de Tecnologia orientado para baterias.”

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O doce sabor da vitória na Cidade de Deus
5/02/2021Candido Botelho Bracher se despediu da presidência do Itaú Unibanco, na terça-feira, dia 2, deixando como último legado uma dura derrota. Pela primeira vez desde 2008, quando da fusão do Itaú com o Unibanco, o Bradesco alcançou um lucro maior do que o do seu concorrente: R$ 19,458 bilhões contra R$ 18,536 bilhões em 2020. Mais do que um revés pontual, os números sugerem o esgotamento da estratégia adotada pelos Setúbal.
Há 13 anos, o clã empenhou mundos e fundos junto aos Moreira Salles para incorporar o Unibanco e ascender ao topo do setor bancário nacional. Ou seja: os Setúbal entregaram alguns anéis e dedos para o Itaú ser maior do que o Bradesco. Talvez tenham pagado um preço alto demais. Em 2008, o total de ativos combinados de Itaú e Unibanco era 40% maior do que o do Bradesco.
Mais de uma década depois, a diferença encurtou para 28%. Vale registrar que o crescimento de ativos do Bradesco foi orgânico. O banco da Cidade de Deus não comprou ninguém. Em relação à lucratividade, o Bradesco tirou a distância de forma ainda mais rápida. Em 2008, o lucro do Itaú foi 38% superior ao do concorrente (R$ 10,571 bilhões contra R$ 7,625 bilhões).
Ao longo dos anos seguintes, o banco dos Setúbal e dos Moreira Salles ainda manteria uma lucratividade, na média, em torno de 29% superior à do Bradesco. No entanto, os ventos começaram a mudar de direção nos últimos três anos. Balanço a balanço, o Itaú veio perdendo terreno. Em 2018, seus ganhos foram 19% superiores ao do Bradesco; no ano seguinte, essa diferença caiu para apenas 9%. Em 2020, veio a virada. O feito foi celebrado pelo alto escalão da casa bancária de Osasco. O presidente da instituição, Octavio de Lazari, reuniu cerca de 100 integrantes da diretoria e deu a palavra de ordem para enfrentar os desafios de 2021: humildade. É a cara do Bradesco.
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Cinemas da fé
20/11/2020As Igrejas Evangélicas do Rio querem raspar o que sobrou de cinemas para transformá-los em templos religiosos. Já identificaram três casas. Há quem diga que uma parte do funding vem das campanhas eleitorais. A única certeza é que os cinemas da família Moreira Salles estão fora das aquisições.
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O preço da pandemia
1/06/2020Só mesmo a crise do coronavírus e a asfixia fiscal para fazer com que Romeu Zema tente vender parte da Codemig ao governo federal neste momento. O timing está longe de ser o ideal, devido à queda dos preços do nióbio, que se encontram no menor patamar em quase dois anos. O principal ativo da estatal mineira é a sua participação da CBMM, dos Moreira Salles.
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Bola ou búrica
8/11/2019Os Moreira Salles já bateram o martelo: se o projeto de clube empresa do deputado Pedro Paulo não passar, os irmãos e os investidores ao seu lado tiram o time de campo e desistem da ajuda ao Botafogo. A alternativa, a proposta de Sociedade Anônima do senador Rodrigo Pacheco, não lhes apetece.

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Nióbio provoca uma guerra fria entre Minas e os Moreira Salles
18/03/2019Há uma queda de braço subterrânea sendo travada entre a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e a Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), controlada pela família Moreira Salles. O enredo é sucinto: a Codemge entende que a CBMM não tem honrado o contrato para a exploração da reserva de nióbio de Araxá e vem repassando aos cofres públicos um valor inferior ao que deveria. A Companhia de Desenvolvimento é acionista majoritária da também estatal Codemig e responde pela participação desta última na joint venture com a CBMM.
Três pareceres emitidos por renomados escritórios de advocacia de fora de Minas Gerais apontaram a empresa dos Moreira Salles deve transferir ao estado 50% dos ganhos da mineradora. O estado e a CBMM dividem igualmente os direitos de lavra. Na prática, porém, a CBMM tem repassado 25% dos lucros com a operação. O que está em jogo é uma diferença de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão. Os números tomam como base os ganhos registrados pela companhia nos últimos três balanços.
O RR tem informações seguras de que esse questionamento está ocorrendo no âmbito do Conselho da Codemge. Mas, à medida que as empresas envolvidas foram sendo consultadas, verificou a existência do que poderia se chamar de uma operação-abafa. As partes se dispõem a tratar do assunto na superfície, mas evitam descer ao território dos detalhes, onde se revela a veracidade dos fatos. Em uma primeira consulta, no dia 12 de março, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais informou que “não há qualquer divergência com a CBMM e as transferências estão de acordo com a previsão contratual”.
No dia 14, perguntada pelo RR sobre a posição dos três escritórios de advocacia, a Secretaria respondeu que “o conselho da Codemge não é responsável pelo relacionamento com a CBMM”. Sobre os referidos pareceres, nenhuma linha. A mineradora dos Moreira Salles, por sua vez, também nega qualquer desacordo e diz que “os valores pagos à Codemig correspondem integralmente aos percentuais previstos na escritura pública”. Segundo a CBMM, a “participação da Codemig é trimestralmente submetida à revisão por auditores independentes, que atestam a regularidade dos pagamentos sem qualquer ressalva.” Há uma circunstância que corrobora o repasse dos royalties ao estado. Depois da tragédia de Brumadinho, as receitas da Vale em Minas Gerais vão desabar com a paralisação, sabe-se lá por quanto tempo, das atividades da companhia no estado, o que terá um grave impacto sobre a arrecadação fiscal. Nada mais natural que Romeu Zema busque formas de compensar essa perda.
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Ao pé do ouvido
31/01/2019Os irmãos Moreira Salles até chegaram a trocar ideias quanto às suas possibilidades na Editora Abril. O clã tem intimidade com o setor. Fernando foi sócio da IstoÉ e João é dono da Piauí.
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“Irmãos Frick”
25/07/2018Os irmãos Moreira Salles, Pedro, Walter, João e Fernando, decidiram aportar mais recursos na área da cultura. Os quatro já investiram cerca de R$ 400 milhões no Instituto Moreira Salles, no Rio, e no centro cultural, da Av. Paulista. O modelo dos irmãos é o magnata do aço, Henry Clay Frick, que deixou como herança para Manhattan um badalado museu de arte, a Coleção Frick.
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Alpargatas reserva um espaço para as roupas da Restoque
2/01/2018A compra da Alpargatas foi apenas a primeira peça na coleção. Os Setubal e os Moreira Salles entram em 2018 dispostos a transformar a companhia na grande consolidadora de marcas de vestuário e calçados do país. Desde já, enxergam um cavalo passando encilhado à sua frente: a Restoque, que esteve muito perto de uma fusão com a Inbrands no início de 2017. A empresa reúne grifes que cairiam muito bem no closet da Alpargatas, a exemplo de Dudalina, Le Lis Blanc e Rosa Chá, entre outras.
A aquisição daria origem a um conglomerado com 14 marcas, R$ 4,5 bilhões em vendas e um Ebitda combinado da ordem de R$ 1,5 bilhão. Procuradas, Itaúsa e Cambuhy – holdings, respectivamente, dos Setubal e dos Moreira Salles – não se pronunciaram, assim como a Restoque. Há portas entreabertas no capital da Restoque. As gestoras norte-americanas Advent e Warburg Pincus não aderiram à recente oferta de ações da companhia e já teriam sinalizado a intenção de reduzir ainda mais sua participação acionária ou, no limite, deixar o negócio. Mesmo com o forfait no aumento de capital, a dupla ainda tem um quinhão relevante na Restoque, com 42%.
Seria o suficiente para a Alpargatas desembarcar na companhia já com o status de maior acionista individual. A compra da Restoque permitiria à Alpargatas fortalecer a presença no segmento de grifes de maior padrão, no seu caso uma prateleira ainda com espaços vazios. À exceção da Osklen, a empresa está predominantemente concentrada em marcas populares, caso, sobretudo, da Havaianas, e em fabricantes de calçados e artigos esportivos, como Topper e Mizuno. Ressalte-se ainda que o conglomerado de vestuário dos Setubal e dos Moreira Salles receberia uma roupa limpinha. Os atuais acionistas da Restoque já fizeram o “trabalho sujo”: em um ano, a empresa fechou 26 lojas, desativou duas fábricas da Dudalina e cortou mais de um terço da equipe de trabalho em áreas como administração e comercial.
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Setubal e Moreira Salles juntam suas pepitas na “Itaúpar”
19/10/2017Os clãs dos Setubal e dos Moreira Salles planejam trilhar o mesmo percurso feito pelo Bradesco há cerca de 20 anos. Pretendem montar uma empresa de participações com ativos parrudos, projeto que teria como ato seguinte a abertura do capital em bolsa. Quem viu o filme da Bradespar já conhece o enredo. O Bradesco comprou ações da Vale, CPFL e Net.
Aos poucos se desfez das duas últimas e manteve somente a mineradora em carteira. Os Setubal, por meio da Itaúsa, e os Moreira Salles, por intermédio da Cambuhy, já controlam a Alpargatas. Os dois clãs teriam interesse em ingressar no capital da Braskem. Se os Moreira Salles entrarem no monopólio dos Odebrecht, estariam fazendo um caminho em direção ao passado.
O patriarca, Walther Moreira Salles, foi um dos sócios da Petroquímica União. As duas famílias são detentoras também, separadamente, da Duratex e da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), esta última uma joia da coroa dos Moreira Salles. Procurada, a Cambuhy não quis se pronunciar. A Itaúsa negou o projeto. Está feito o registro. Não custa lembrar que o presidente da Itausa, Alfredo Setubal, já disse que a empresa atravessa um momento comprador. A dúvida é quais desses ativos seriam empacotados dentro da “Itaúpar”. Mas tudo indica que o interesse é firme.
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Um só cabide
31/07/2017Já pensou nas grifes da Alpargatas e da InBrands (holding que reúne Ellus, Richards, Alexandre Hercovitch) penduradas em um só cabide? Os Setúbal e os Moreira Salles já pensaram.
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Reserva Nacional do Cobre reluz feito ouro para os Moreira Salles
28/07/2017A família Moreira Salles está acompanhando de perto a decisão do governo de privatizar a Reserva Nacional do Cobre – uma gigantesca área metalogenética encrustada no estado do Pará, com enorme potencial de minerais não ferrosos e radioativos. A Reserva do Cobre ainda é um resquício do enrosco entre o empresário Daniel Ludwig,
idealizador do Jari, e os governos militares. A região pertencia a Ludwig, mas acabou sendo tomada na mão grande pelo então comandante do Grupo Executivo do Baixo Amazonas (Gebam), Almirante Roberto Gama e Silva. Foi fechada, lacrada e transformada em uma espécie de ativo estratégico da União.
Agora, Temer quer vender tudo. Na Reserva do Cobre, além do minério que lhe empresta o nome, encontram-se em abundância quase todas as matérias-primas: cassiterita, ferro, níquel, manganês, zinco, tungstênio, ouro – muito ouro, aliás – anatásio e nióbio. Os Moreira Salles querem comprar as reservas deste último minério e somá-las ao portfólio da Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), detentora do monopólio mundial de nióbio e localizada na região de Araxá (MG).
A monumental jazida foi repassada de bandeja pelo então ministro de Minas e Energia, Antonio Dias Leite, a Walther Moreira Salles, que sempre dizia que seu melhor negócio não era o banco, mas a CBMM. Recentemente, os Moreira Salles venderam 15% do seu latifúndio de nióbio para um grupo de empresas chinesas, que deverá acompanhar a tradicional família banqueira na incursão para abocanhar o nióbio amazônico. A Reserva Nacional do Cobre é cheia de lendas e histórias.
O general João Baptista Figueiredo dizia que, se alguém quisesse explorá-la, ele prendia e arrebentava. Mais recentemente, o empresário Eike Batista moveu montanhas junto a Dilma Rousseff no afã de comprar a região inteira de uma tacada só. As negociações estavam até se encaminhando bem quando Eike foi seduzido pelo canto da sereia do petróleo. O resto todo mundo sabe.