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O vice-presidente do colegiado da Península, empresa de participações do clã Diniz, Eduardo Rossi, ascenderá à posição de presidente executivo – conforme antecipou o colunista Lauro Jardim, de O Globo. Será “um Abílio Diniz com um razoável deságio”. Mas, da família mesmo, o nome que desponta para tomar conta do negócio é o da filha primogênita de Abílio, Ana Maria Diniz. Desde cedo, Ana Maria sempre disputou com o também falecido João Paulo Diniz o lugar de braço direito do pai. Outro herdeiro, Pedro Paulo Diniz, é carta fora do baralho, já que se dedicou a uma vida alternativa, com o cultivo de alimentos orgânicos.
Ana Maria é casada com Luiz Felipe D`Avila, cientista político filiado ao Partido Novo. Pouco se espera de mudanças com a provável ascensão da filha de Abílio Diniz. Talvez um aumento de gastos em filantropia e instituições voltadas para a educação. Um resíduo em uma fortuna de mais de uma dezena de bilhões controlada pela holding Península. Ou seja: Ana tem um DNA humanístico similar ao de Neca Setubal, uma das herdeiras da holding Itausa. Com a ressalva que, do ponto de vista político, a filha de Abilio tem um perfil mais conservador, ao passo que Neca é próxima de Marina Silva.
Ana Maria conhece tudo dos negócios dos Diniz. Quando a família comandava o Pão de Açúcar, ocupou todas as posições da área operacional. É graduada em Administração de Empresas, com especialização pela Harvard Business School. Não há dúvida de que a primogênita de Abilio é a luva do clã Diniz que cabe com maior perfeição no comando da Península.
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