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Infraestrutura
A pressão na Aegea aumentou. Entre os acionistas – uma turma de pesos-pesados formada por Itaúsa, GIC, fundo soberano de Cingapura, e Equipav -, o entendimento é que a empresa terá de entrar com tudo nos próximos leilões de saneamento. O alvo considerado primordial é a concessão de Pernambuco, com previsão, sublinhe-se “previsão, de ser leiloada no primeiro trimestre de 2025, assim como a do Pará. Os sócios da Aegea entendem que a companhia precisa chacoalhar as expectativas do mercado e provar que é um player competitivo. É necessário dissipar a percepção de que a empresa perdeu fôlego após arrematar os lotes 1 e 4 da Cedae e a gaúcha Corsan. Só no Rio de janeiro a conta dos investimentos obrigatórios chega a R$ 30 bilhões nos 35 anos de contrato, até 2056. A Aegea passou os últimos dois meses tentando convencer investidores e analistas que tem futuro mesmo sem a Sabesp – em cima da hora, a empresa desistiu de participar do leilão. Agora, guardadas as devidas proporções, talvez tenha de gastar outro tanto explicando seus planos após perder para a Iguá a disputa pela operação de saneamento do Sergipe, a última grande licitação do setor no ano. Procurada, a Aegea não se manifestou.
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