A “Sucupira do Judiciário” - Relatório Reservado

A “Sucupira do Judiciário”

  • 30/04/2019
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O Tribunal de Justiça da Bahia está se tornando uma República dentro da República, com práticas que lembram às de Sucupira, cidade imaginária, onde não vale o que é de bom alvitre nem o que está combinado. A propriedade de terras estaria sendo decidida como se o TJ baiano fosse meio árbitro, meio donatário. A Corregedoria Nacional de Justiça pediu ao Conselho Nacional de Justiça que inspecione essa excessiva liberdade do TJ-BA, por indício de crime. A fraude envolveria uma área de 300 mil hectares, em Formosa do Rio Preto, correspondente a quatro vezes a cidade de Salvador. Algumas medidas questionadas pela Corregedoria parecem saídas do enredo da novela Bem Amado e autorizadas pelo coronel Odorico Paraguaçu, tais como a substituição de 300 matrículas de imóveis por uma. Um Parque Nacional teria evaporado da região, devido a fraude documental. Na República do TJ-BA, os hábitos são extravagantes. Por exemplo: o desembargador viaja ao exterior para acompanhar um evento de três dias; pois recebe seis diárias e meia, a título da eventualidade de atraso do voo de dois dias na ida e dois dias na volta. Os episódios deveriam ser exibidos no horário nobre da TV sob a forma de folhetim eletrônico.

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