Savegnago busca um pequeno grande sócio

  • 21/11/2014
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Por quanto tempo mais Antônio e Sebastião Savegnago vão resistir ao assédio dos blockbusters do varejo? Donos de uma das últimas grandes redes de supermercados de São Paulo não abduzidas pela consolidação do setor, os dois irmãos – conhecidos como “Toninho” e “Chalim” – seguem remando na contramão. Dona de 34 lojas em 10 cidades do estado, o Savegnago pretende abrir 15 pontos de venda até 2016. Ou seja: em apenas dois anos, planeja inaugurar praticamente metade do número de lojas abertas desde a sua inauguração, em 1976. Com a expansão, a rede paulista espera romper a marca de R$ 2 bilhões em faturamento anual. Procurado, o Savegnago confirmou apenas a abertura de cinco lojas até 2016. Garantiu ainda “não ter acordo com fundo de investimento.” Mas “Toninho” e “Chalim” não são de ferro. Se as portas do Savegnago permanecem fechadas a Pão de Açúcar, Carrefour e cia., o mesmo não se pode dizer em relação a gestoras de private equity. Os dois irmãos sabem melhor do que ninguém que dificilmente conseguirão tirar do papel um plano de expansão tão ousado contando exclusivamente com recursos próprios. Portanto, a ideia de venda de uma participação minoritária do negócio para um fundo de investimentos ganha corpo. Candidatos? Consta que, no passado recente, a Actis circulou entre as gôndolas do Savegnago. Consultado, o fundo de investimento negou qualquer negociação. Ressalte- se, no entanto, que a Actis já tem experiência no varejo brasileiro. É sócia da Companhia Sulamericana de Distribuição (CSD).

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