Inadimplência vira doença crônica na Eletrobras

  • 13/02/2014
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O imbróglio em torno do atraso no pagamento das térmicas que abastecem a Amazonas Distribuidora de Energia (AmE) teve um novo capítulo na semana passada. Representantes das companhias credoras Gera Amazonas, Rio Amazonas Energia, Companhia Energética Manauara e Breitener se reuniram com o próprio presidente da Eletrobras, José da Costa Neto. Na ocasião, o nº 1 da estatal, controladora da AmE, comprometeu-se a apresentar um plano para a quitação dos débitos, que já somam cerca de R$ 100 milhões. A data fixada para o acordo era a última terça-feira, dia 11. No entanto, a Eletrobras não teria encaminhado qualquer proposta para o pagamento dos atrasados. Ontem mesmo, as quatro geradoras requereram formalmente a  Aneel a inclusão da AmE e da própria Eletrobras no cadastro de inadimplentes da agência reguladora. Há uma série de restrições para as empresas que caem nesta malha fina. A rigor, os inadimplentes ficam impedidos de receber alguns subsídios setoriais, a começar pelos recursos da CCC Conta de Consumo de Combustíveis. O expediente já deu certo uma vez. Em agosto de 2013, ver RR edição nº 4.692, as quatro usinas conseguiram a inserção da Eletrobras e de sua controlada no cadastro de inadimplentes da Aneel. Só, então, a estatal quitou uma dívida também referente a  compra de energia da ordem de R$ 30 milhões.

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