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Destaque
Atenção, Faria Limers: a concorrência em nome de Deus já está na praça, aliás nas redes. Pelo lado católico, ou pelo menos se apropriando do brand daquela que caminha para ser a segunda religião do país – por enquanto é a primeira, na frente dos evangélicos –, está o Instituto de Finanças Bíblicas. As primeiras aulas são de graça, feito o modelo que Paulo Guedes está praticando em seus cursos de investimento. A instituição dos bíblicos não tem um craque do marketing com a capacidade de Guedes, mas dispõe de uma legião de fiéis que não precisam ser doutrinados.
Já a turma evangélica, pretende lançar um título de capitalização e uma caderneta de poupança. Bancos para parcerias é o que não falta no mercado. Esses acordos seriam uma bênção para desvincular a oferta de produtos das igrejas – impedidas de atuar como instituições financeiras. Alguns exemplos? Vamos lá: o Christian Bank – “um banco digital; o Siaf Bank; o Karpos Bank – “Conta para Igreja”, entre muitos. Quem interage com essa banca religiosa é o ex-deputado Eduardo Cunha, uma espécie de representante do setor, entre outros dos seus tantos afazeres. Cunha sempre soube das coisas. Imagina se coloca esse povo para fazer fintechs. O Brasil será o país do sincretismo financeiro.
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