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Israel
Lideranças da comunidade judaica no Rio de Janeiro estão de prontidão. Desde a última quinta-feira, a Federação Israelita do Estado (FIERJ) vem monitorando manifestações contra Israel e a favor da Palestina na esteira do G20. A presença dos chefes de Estado das maiores potências globais e da imprensa de todo o mundo na cidade formam o anfiteatro perfeito para dar ainda mais visibilidade aos protestos. Houve, até o momento, dois atos: hoje, na Cinelândia, e outro no sábado, na Praia de Copacabana. Ambos, no entanto, tiveram baixa mobilização. Ainda assim, a FIERJ não baixa a guarda. O presidente da entidade, Bruno Feigelson, está em contato com autoridades dos governos federal, estadual e municipal. Ao mesmo tempo, a própria Federação reforçou a atuação do seu Departamento de Segurança Comunitária (DSC), que, desde a semana passada, acompanha eventuais convocações para manifestações antissemitas no Rio.
Para se ter uma ideia da dimensão que o tema ganhou, a própria FIERJ tem enviado comunicados à comunidade judaica tranquilizando-a em relação aos protestos já realizados. Além dos riscos da repercussão ser potencializada por conta do G20, outras questões aumentam a apreensão. No último dia 8 de novembro, torcedores do time israelense Maccabi Tel Aviv, que enfrentou o Ajax em Amsterdã, foram alvo de ataques antissemitas na capital holandesa. Some-se o fato de que, na semana passada, a Polícia Federal prendeu, no Rio de Janeiro, dois homens suspeitos de ligação com o Hezbollah. Ambos estariam recrutando brasileiros para atos contra a comunidade judaica na cidade.
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