Buscar
Empresa
O empresário Marcos Molina tem um novo alvo para avançar no capital da BRF. A informação apurada pelo RR é que Molina conversa com a Previ para a compra da sua participação na fabricante de alimentos. O empresário tem 50,6% das ações ordinárias da BRF. Com o negócio, chegaria aos 56%. Não custa lembrar que Molina arou o terreno a sua afeição: no ano passado, os acionistas da BRF derrubaram a pílula de veneno que obrigava qualquer investidor a comprar todas as ações caso atingisse 33% – à época, a Marfrig, de Molina, estava a poucos centímetros de alcançar essa marca. Procurados pelo RR, Marfrig e Previ não quiseram comentar o assunto.
Em 2021, a Previ reduziu sua participação na BRF, vendendo o equivalente a 3% das ordinárias. Mas, na recente linha do tempo, marcada por arritmias na empresa, este parece ser um bom momento para se desfazer de suas ações. A cotação está no nível mais alto desde fevereiro de 2022 – na casa dos R$ 17. A pergunta que não quer calar: será que não seria mais vantajoso para Molina deixar a Previ com um pezinho dentro da empresa. O fundo de pensão vocaliza o governo. Tê-lo no capital acionário pode ser um hedge para situações de dificuldades imprevistas.
Todos os direitos reservados 1966-2024.