Logística

Exportação de minério para vizinhos do Mercosul está à beira de um colapso

  • 27/10/2023
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Cerca de 600 mil toneladas de minério de ferro represadas nos portos da região e mais de US$ 60 milhões em perdas para as companhias de navegação. Esta é uma das consequências mais graves da combinação entre a seca e a falta de investimentos em dragagem no Rio Paraguai. Os números constam de documento elaborado pela Agência de Desenvolvimento Sustentável do Corredor Norte (Adecon) e, segundo o RR apurou, enviado na última terça-feira ao diretor de Infraestrutura do DNIT, Erick Moura de Medeiros. Segundo a Adecon, que reúne empresas privadas de logística das Regiões Centro-Oeste e Norte, as barcaças estão trafegando pela Hidrovia do Paraguai com uma carga 30% inferior à sua capacidade por conta do assoreamento do rio.

As empresas de afretamento, o agronegócio e o setor de mineração estão no mesmo barco. Todos pressionam o Ministério dos Transportes e o DNIT cobrando obras emergenciais de dragagem no Rio Paraguai.  O nível da água vem baixando de seis a oito centímetros por dia. Nesse ritmo, calcula-se que a navegação comercial na Hidrovia do Rio Paraguai poderá ser interrompida já na segunda semana de novembro, provocando um gargalo, principalmente, nas exportações de minério e de grãos para os demais países do Mercosul.

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