Buscar
Destaque
Um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil se foi junto com o seu criador. Gradativamente, as herdeiras de Aloysio Faria avançam no desmonte do Grupo Alfa. Após a venda da joia da coroa, o Banco Alfa, para o Safra, Lucia, Junia, Flavia, Claudia e Cristiane Faria estariam em busca de um comprador para mais dois negócios da família: o hotel Transamérica, de Comandatuba, e a Águas Prata. Segundo o RR apurou, a engarrafadora de água mineral já teria sido oferecida à Coca-Cola e ao Grupo Edson Queiroz, dono das marcas Minalba e Indaiá. No caso da Transamérica, a venda do hotel na Bahia é o último ato do desmonte do que já foi uma das maiores redes do setor no Brasil. Em outubro de 2021, menos de um ano após a morte de Aloysio Faria, o Alfa transferiu a gestão de 24 hotéis para a Atlantica Hospitality International. Dos dois empreendimentos restantes de propriedade do grupo, o mítico Transamérica de São Paulo foi desativado, e o terreno vendido para o BTG. Sobrou a unidade de Comandatuba, colocada agora sobre o balcão. Procurado pelo RR, o Grupo Alfa não se manifestou.
Historicamente, as cinco filhas de Aloysio Faria pouco ou nada se envolveram na gestão das empresas. Pouco depois da morte do patriarca, passaram a integrar uma espécie de conselho híbrido, ao lado de executivos profissionais, para decidir o destino dos negócios do clã. Ao que tudo indica, a decisão já está mais do que tomada. Além do Transamérica e da Águas Prata, as herdeiras de Faria já colocaram à venda a rede de material de construção C&C, empresa com faturamento superior a R$ 2 bilhões. Entre os ativos de maior valor do Alfa, ficaria faltando apenas a Agropalma, fabricante de biocombustível com receita na casa de R$ 2,5 bilhões. Talvez só uma questão de tempo
Todos os direitos reservados 1966-2024.