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Governo
O ministro da Fazenda, Carlos Fávaro, não só levou um puxão de orelhas do Palácio do Planalto como será obrigado a fazer uma pirueta orçamentária para aplacar a insatisfação do Centrão. Nos próximos dias, Fávaro terá de transferir para a Câmara dos Deputado cerca de R$ 127 milhões. O dinheiro sairá da cota à que o Congresso tem direito sobre o orçamento de cada Ministério. É o preço que Fávaro terá de pagar, fora o constrangimento e desgaste político, por mexer em um dinheiro que não era seu.
O ministro da Agricultura avançou sobre emendas parlamentares da Pasta no afã de transferir recursos a sete municípios do Mato Grosso, seu latifúndio eleitoral. Dos R$ 127 milhões, mais de um terço (R$ 47 milhões) foi destinado às cidades de Canarana e Campo Verde, não por coincidência áreas onde estão fazendas de propriedade de Eraí Maggi, padrinho político de Fávaro.
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