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Empresa

Vivo e TIM enxergam dumping na promoção da Claro

28/03/2024
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O RR apurou que Vivo e TIM estudam entrar com uma ação antitruste contra a Claro. No entendimento das duas operadoras, a concorrente estaria montando uma operação de dumping na venda de serviços de telefonia celular. No mês passado, a Claro anunciou negociações com fabricantes de smartphones para vender aparelhos abaixo de R$ 500,00 – valor bem inferior à média dos atuais dispositivos disponíveis no mercado. Na avaliação de Vivo e TIM, a conta não fecha. A Claro estaria, em um primeiro momento, assumindo o prejuízo de subsidiar a venda de smartphones para, mais à frente, compensar as perdas com a oferta de serviços 5G. Procuradas pelo RR, Vivo e TIM não quiseram se manifestar.

#Claro #TIM #Vivo

Destaque

BTG e Pátria ensaiam associação no setor de telecomunicações

28/02/2024
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O RR apurou que BTG e Pátria Investimentos vêm mantendo conversas para uma possível fusão entre seus negócios em telecomunicações. De um lado, está a V.tal, dona de uma rede com mais de 400 mil km de fibra ótica e cerca de 26 mil km de cabos submarinos; do outro, a Winity Telecom, focada na construção e compartilhamento de infraestruturas de comunicação, notadamente 4G e 5G. As duas empresas estão em estágios bem distintos. Criada a partir da cisão dos ativos em fibra ótica do Oi e posteriormente adquirida pelo banco de André Esteves, a V.tal registrou no ano passado receita líquida em torno de R$ 5,5 bilhões e Ebitda próximo dos R$ 3 bilhões. A Winity, por sua vez, ainda tenta se encontrar no mercado de telecomunicações em meio à brusca mudança de estratégia imposta pelo Pátria.

O plano de se tornar uma operadora de telefonia celular foi repentinamente abandonado. No fim do ano passado, a empresa devolveu à Anatel a licença de 700 MHz adquirida no leilão de 5G de 2021. No setor, a decisão chegou, inclusive, a alimentar dúvidas sobre o interesse do Pátria de seguir à frente da companhia. Consultados pelo RR, BTG e Pátria não quiseram se manifestar.

Nesse contexto, a fusão entre V.tal e Winity teria motivações diferentes para dois dos gigantes da gestão de recursos no Brasil. O BTG daria mais um passo para transformar a V.tal em uma das maiores, se não a maior, prestadora de serviços de telecomunicações do país. Com um craque do setor à frente da sua gestão, – ex-CEO da GVT, Vivo e TIM, Amos Genish -, a companhia está avaliada hoje em torno dos R$ 25 bilhões. Ao se unir à Winity, colocaria um pé na implantação de infraestruturas de telefonia.

O maior ativo da empresa do Pátria é a sua carteira de contratos nessa área. O principal deles, firmado em dezembro, prevê a implantação de rede 4G e 5G no Metrô de São Paulo. Por sua vez, no caso do Pátria, a negociação pode ser interpretada como um recuo calculado.

A gestora deixaria de ser controladora de uma empresa que, até o momento, não emplacou, como é o caso da Winity, para se unir não apenas ao BTG, mas também ao GIC, fundo soberano de Cingapura, e à canadense CPPIB, outros acionistas da V.tal, em um negócio de proporções bem maiores.

#BTG #Oi #Pátria Investimentos #Vivo

Destaque

Compartilhamento de postes provoca batalha entre empresas de energia e de telefonia

7/02/2024
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As empresas do setor elétrico e as grandes operadoras de telefonia do país – leia-se Claro, Vivo e TIM – estão travando uma acirrada disputa, com intensas articulações em Brasília e acusações de parte a parte. O pano de fundo é a definição do novo arcabouço regulatório para o compartilhamento de postes com prestadoras de serviços de telecomunicações, um mercado potencial da ordem de R$ 12 bilhões. Em outubro do ano passado, a Anatel aprovou um conjunto de regras, e tudo levava a crer que a Aneel iria pelo mesmo caminho, colocando um ponto final no impasse.

No entanto, há duas semanas, o diretor da Agência de Energia Elétrica Fernando Mosna pediu vista do processo, postergando a definição do assunto. A prorrogação aumentou a tensão e tem alimentado uma guerra de versões. Dirigentes do setor de telefonia atribuem o adiamento à pressão das empresas de energia. Ao mesmo tempo, têm encaminhado à Anatel denúncias de que as distribuidoras – as “donas” dos postes – estariam forçando não apenas o trio Vivo, TIM e Claro, mas também outros prestadores de serviços de banda larga a renovar antecipadamente os contratos de aluguel das estruturas.

Seria uma manobra para impor o aumento das taxas de passagem de cabos antes da Aneel bater o martelo em relação às novas regras. Disparos de um lado, disparos do outro. Por sua vez, as companhias do setor elétrico, representadas pela Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica), rebatem e alegam que as empresas de telefonia pagam valores subapreciados pelo compartilhamento dos postes. As distribuidoras reivindicam que o novo arcabouço estabeleça tarifas mais altas pelo uso desses equipamentos.

O duelo não se restringe às empresas. Aneel e Anatel também protagonizam uma queda de braço, que mimetiza o embate entre os players de seus respectivos setores. A agência de energia elétrica faz eco às distribuidoras e prega que as companhias de telecomunicação devem desembolsar um valor maior pela utilização dos postes. Defende que as operadoras paguem um Fator de Utilização (FU) superior a 35%.

Já a Anatel puxa a conta para baixo e trabalha com um índice inferior a 20%. Basicamente, o FU é uma metodologia de cálculo que leva em consideração os custos de construção e/ou manutenção de um poste. Atualmente, as distribuidoras de energia recebem por ano algo em torno de R$ 3 bilhões pelo aluguel dessas estruturas; o setor se apoia em estudos, um deles do BTG, indicando que esse valor deveria ser até quatro vezes superior.

Se, nos bastidores, sobram discordâncias, publicamente as agências reguladoras tratam o assunto com reservas. Ou sequer tratam. Procurada pelo RR, a Aneel não quis se pronunciar. A Anatel, por sua vez, adota um tom protocolar. Diz que “é necessário um alinhamento com a Aneel, o  estabelecimento de um consenso entre os interesses dos atores envolvidos e uma interlocução com a sociedade civil e o controle externo”.

Consultada especificamente sobre as tarifas, a agência informou que “a respeito de preço de referência, as áreas técnicas sugeriram que se mantenha o fixado na Resolução Conjunta nº 4/2014, corrigido pelo IPCA, até que se publique ato próprio pela Aneel. No momento a Anatel aguarda deliberação da Aneel”.

Entre os atores privados envolvidos no imbróglio, as distribuidoras de energia sobem o tom. Em contato com o RR, o diretor executivo de Regulação da Abradee, Ricardo Brandão, vocaliza a insatisfação do setor com os valores praticados hoje pela locação dos postes. “Pela regulação da Aneel, 60% da receita bruta do “aluguel” dos postes vai para a modicidade tarifária, ou seja, abate da tarifa para reduzir a conta dos consumidores de energia elétrica. E isso faz sentido, já que o consumidor pagou e paga na tarifa pelo investimento nos postes e paga pela sua manutenção.

O que sobra para as distribuidoras, após os custos, é um valor residual, e para muitas é até negativo.”. Brandão afirma que “uma minoria dos fios nos postes tem contratos e pagam regularmente o compartilhamento. A grande maioria é de fios clandestinos, lançados no meio da noite, muitas vezes retirando as placas de identificação dos fios regulares e é impossível a distribuidora saber que são os donos”.

Segundo o diretor da Abradee, “É fundamental que aqueles que têm poder de polícia, especialmente a Anatel, atuem mais firmemente para punir o clandestino e inibir essa prática”. Brandão diz que “hoje a empresa de telecom não é obrigada a mostrar para a Anatel que tem contrato com uma distribuidora para passar os seus fios e, por esta razão, não há maiores consequência por este comportamento ilegal destas telecoms com fios clandestinos. Se não houver uma atuação mais firme da Anatel contra estes clandestinos, de nada vai adiantar um processo de regularização, porque na semana seguinte já haverá inúmeros clandestinos.

Sempre será melhor não pagar nada do que ser regular, se não houver nenhuma punição ou consequência.” Procuradas pelo RR, as três grandes operadoras de telefonia, Claro, TIM e Vivo, não se pronunciaram.

#Anatel #Aneel #Claro #TIM #Vivo

Empresa

Antigo braço da Huawei chega ao Brasil para vender smartphones

6/02/2024
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A Honor, uma das maiores fabricantes de smartphones da China, prepara seu desembarque no Brasil. Segundo o RR apurou, a empresa mantém conversações com uma grande administradora de shoppings para a abertura de suas duas primeiras lojas no país, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Na paralela, negocia parcerias com Vivo, TIM e Claro para a venda de celulares a clientes das três operadoras.

A Honor nasceu de um spin-off da Huawei, que vendeu a marca em 2020. Desde então, a companhia é controlada pela Shenzhen Zhixin New Information Technology, leia-se o governo municipal de Shenzen. Embora, no mercado de telecomunicações, persistam rumores de que a Huawei mantém ligações com o negócio. A partir de um salto de crescimento nos últimos dois anos, especialmente na Ásia e na Europa, a Honor atingiu no fim de 2023 quase 6% das vendas globais de smartphones.

#Claro #Honor #TIM #Vivo

Futebol

CBF age para apagar incêndio com patrocinadores

25/01/2024
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De volta à presidência da CBF, Ednaldo Rodrigues iniciou um “road show” junto aos maiores patrocinadores da entidade, um cast de pesos-pesados que inclui Itaú, Vivo, AmBev e Nike. Nas conversas, tem procurado ressaltar os “feitos” da sua gestão e assegurar que seu retorno ao cargo é definitivo. A prioridade de Rodrigues é aparar arestas com o banco dos Setúbal e a operadora de telefonia, os dois apoiadores mais incomodados em ver suas marcas associadas ao imbróglio jurídico e político da CBF.

Em dezembro, Itaú e Vivo, assim como a Mastercard, enviaram uma carta conjunta à entidade manifestando “profunda insatisfação com o modelo de gestão administrativa e liderança adotada pela confederação”. Na área jurídica da CBF, a missiva foi interpretada como uma possível estratégia das empresas com o objetivo de preparar o terreno para eventuais medidas judiciais mais à frente, em um cenário mais radical incluindo até mesmo a possibilidade de ruptura dos contratos de patrocínio. Consultados, Itaú e Vivo não se manifestaram.

Rodrigues ficou quase um mês afastado do cargo por decisão da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Voltou ao comando da CBF no último dia 4 de janeiro, amparado em uma liminar do ministro Gilmar Mendes.

#Ambev #CBF #Itaú #Nike #Vivo

Empresa

Contencioso entre empresas de banda larga e Telefônica deve parar na Justiça

30/08/2023
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Entidades como a NEO e a Telcomp, que representam mais de 200 empresas independentes de banda larga, TV paga e telefonia, já preparam uma ofensiva jurídica com o objetivo de barrar o acordo entre a Telefônica e a Winity, leia-se Pátria Investimentos e Blackstone. A operação é objeto de uma disputa no âmbito administrativo, mais precisamente na Anatel. No entanto, entre as associadas da NEO e da Telcomp, há um entendimento de que as chances de vitória na agência reguladora ficaram pequenas após o voto do conselheiro Alexandre Freire, relator do processo.

A leitura é que Freire apontou o caminho das pedras para o Conselho aprovar o negócio, ao se posicionar favoravelmente ao acordo, respeitando-se algumas contrapartidas para “evitar a concentração de mercado”. Em novembro de 2021, a Winity ganhou a licitação para operar a faixa de 700 MHz em 1,1 mil municípios brasileiros. Nove meses depois, a Telefônica fechou uma parceria com a empresa para o compartilhamento da rede.

Ocorre que o edital do leilão proibia que as quatro três operadoras de telefonia celular do país – Vivo/Telefônica, Claro e TIM – disputassem o certame. As empresas independentes de banda larga acusam a Winity de ter servido quase como um laranja dos espanhóis.

#Anatel #Claro #NEO #Pátria Investimentos #Telcomp #TIM #Vivo

Empresa

Oi busca um armistício com trinca de concorrentes

24/07/2023
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O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, tenta construir um atalho para encerrar o litígio referente à venda dos ativos em telefonia móvel da empresa. Abreu tem feito gestões junto à Claro, à Vivo e à TIM com o objetivo de fechar um acordo à latere do processo arbitral em curso na Câmara de Arbitragem da B3. A trinca exige um abatimento de R$ 3,1 bilhões no valor total da operação (R$ 16,5 bilhões), sob o argumento de que a Oi não cumpriu diversas obrigações contratuais. Nos bastidores, segundo o RR apurou, Claro, Vivo e TIM já sinalizaram que aceitam rever esse valor e negociar um desconto menor. O problema é que ainda um gap considerável entre um lado e outro. A OI deve, não nega, mas contesta os cálculos. Nas suas contas, o deságio não pode ser superior a R$ 1 bilhão. Procuradas, Oi, Vivo, TIM e Claro não quiseram se manifestar.

#Claro #Oi #Rodrigo Abreu #TIM #Vivo

Justiça

Duelo entre Anatel e empresas de telefonia terá novo round

5/05/2023
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A queda de braço – ainda que indireta – entre a Anatel e as operadoras de telefonia sobre planos promocionais promete ser longa. Segundo o RR apuro, a agência reguladora pretende recorrer da recente decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF). A Corte declarou inconstitucional o artigo 46 do Regulamento Geral de Direito dos Consumidores (RGC) da Anatel. A norma em questão obriga as empresas a estender a toda a sua base de clientes preços e pacotes promocionais oferecidos a determinados grupos de assinantes – guardadas as devidas proporções, uma espécie de “tag along” adequado ao direito do consumidor. Mesmo que de forma oblíqua, a sentença foi uma vitória das grandes operadoras, a exemplo de Claro, Vivo, TIM e Oi, que perdem milhões de receita por ano com a amarra imposta pela RGC. Ressalte-se que a decisão do TJ-DF deixou a Anatel em uma posição frágil do ponto de vista jurídico. Mesmo porque o Tribunal baseou-se em uma jurisprudência do STF, quando do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5399, em junho de 2022. O Supremo declarou inconstitucional uma lei de São Paulo que também obrigava as companhias de telefonia a democratizarem os pacotes promocionais. 

#Anatel #Claro #Oi #TIM #Vivo

Negócios

Contagem regressiva para troca de comando da Oi

8/12/2022
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Nos corredores da Oi circula a informação de que Rodrigo Abreu estaria esperando apenas o fim da recuperação judicial para deixar a presidência da empresa. Seria uma espécie de grand finale da sua gestão, após já ter cumprido outras duas missões relevantes: a venda da operação de telefonia móvel para TIM, Claro e Vivo e a negociação de oito mil torres de telefonia fixa para a Highline Brasil. E quando a Oi deixará a recuperação judicial? A direção da companhia apostava que a decisão do juiz Fernando Vianna, da 7ª Vara Empresarial do Rio, sairia ainda neste ano. No entanto, BB e Caixa, credores da operadora, têm feito pressão pela prorrogação do processo. 

#Claro #Oi #TIM #Vivo

Negócios

Operadoras de telefonia antecipam queda de braço com governo Lula

16/11/2022
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As grandes operadoras de telefonia – Claro, Vivo, TIM e Oi – pretendem levar ao futuro governo propostas para a redução das exigências ainda vinculadas à velha telefonia fixa. O ponto central é a obrigatoriedade para que os mais de 210 mil telefones públicos do país tenham de ser mantidos até 2025. As operadoras querem antecipar o fim dessa amarra para o fim de 2023. Em contrapartida, acelerariam os investimentos para levar 4G e fibra óptica em substituição ao serviço de telefonia fixa, dentro do acordo firmado com a Anatel em fevereiro do ano passado. As operadoras consideram a exigência dos “orelhões” um anacronismo do tempo do ronca. Um anacronismo bem caro, ressalte-se, que se junta a outros.   

A probabilidade de o futuro governo recuar e aceitar a reivindicação das operadoras é considerável. Seria uma forma de equacionar um impasse maior e muito mais oneroso que vai cair sobre o seu colo. Claro, TIM, Vivo e Oi cobram da União cerca de R$ 36 bilhões como ressarcimento a investimentos que foram obrigadas a fazer no decadente sistema de telefonia fixa, pela exigência de prestar serviços em localidades pouco rentáveis e pelos gastos com telefones públicos. É o que as empresas consideram o um “ferro velho” das telecomunicações em plena era do digital.  

#Anatel #Claro #Oi #TIM #Vivo

Parabólicas fora de órbita

3/10/2022
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O consórcio Siga Antenado, formado por TIM, Vivo e Claro, estuda lançar uma campanha publicitária para estimular a retirada do kit de antena parabólica distribuído gratuitamente pelo governo a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Até o momento, a procura pelo equipamento tem sido muito pequena. É um má notícia para as operadoras. Há cerca de 20 milhões de lares do Brasil com parabólicas antigas, que operam na frequência de 3.6 GHz a 3.7 GHz, a mesma do 5G. Esses equipamentos interferem na operação do novo sinal de telefonia celular oferecido por Vivo, TIM e Claro e, por isso, precisam ser substituídos o quanto antes.

#Claro #TIM #Vivo

Disputa judicial na tela da Oi TV

16/09/2022
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A venda da Oi TV corre o risco de sair do ar. O RR apurou que a Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) pretende recorrer da decisão do juiz Fernando Viana, da 7a Vara Empresarial do Rio, responsável pelo processo de recuperação judicial da operadora. Em despacho proferido no último dia 1 de setembro, Viana autorizou a negociação do braço de TV por assinatura da Oi para a Sky, leia-se o Grupo Werthein, da Argentina. No entanto, a PGE-RJ exige que 30% do valor da transação – R$ 786 milhões – sejam retidos para o pagamento de créditos extraconcursais da companhia em favor do estado do Rio.

Segundo a fonte do RR, os procuradores dedicados ao caso discutem, intramuros, a melhor estratégia para brecar a negociação e garantir o pagamento das dívidas junto ao estado. Em contato com o RR, a PGE adotou um tom protocolar: afirmou que “está avaliando a decisão judicial para decidir se recorre ou não.” A venda da operação de TV por assinatura é uma etapa importante para a Oi sair da recuperação judicial, que se arrasta desde 2016.

A negociação fecha o grande tripé do processo de alienação de ativos da empresa, previsto no plano aprovado pelos credores. A Oi já se desfez do seu braço de telefonia móvel, fatiado entre Claro, TIM e Vivo, e de suas torres de telefonia fixa, vendidas recentemente para a Highline. Em conversas reservadas com credores, os dirigentes da empresa trabalham com a data de dezembro para o encerramento do processo de recuperação judicial. Talvez o certo seja dizer “trabalhavam”. O recurso da PGE-RJ e a eventual suspensão da venda da Oi TV podem jogar esse cronograma por terra.

#Claro #Grupo Werthein #Oi TV #PGE-RJ #TIM #Vivo

ICMS fora da área

15/09/2022
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O Ministério Público Federal vai investigar as operadoras de telefonia celular. Há denúncias de que o quarteto Claro, Vivo, TIM e Oi não está aplicando a redução do ICMS em diversos estados, determinada pela lei federal 194/2022.

#Claro #Ministério Público Federal #Oi #TIM #Vivo

5G na berlinda

31/08/2022
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As operadores de telefonia entraram no radar da Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça. A Senacon deverá investigar se TIM, Claro e Vivo, além de concorrentes menos votadas, estão efetivamente entregando a capacidade de 5G prometida.

#Claro #Ministério da Justiça #Senacon #TIM #Vivo

Telecom Italia já pensa em colocar a TIM sobre o balcão

8/08/2022
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Há fortes rumores no mercado de que a Telecom Italia prepara sua saída do Brasil. Os italianos estariam apenas esperando a conclusão da compra da rede móvel da Oi – compartilhada com a Claro e a Vivo – para iniciar o processo de venda da TIM Brasil, maior operação do grupo fora da Europa. A incorporação desses ativos é fundamental para aumentar o valuation da empresa. Outro trunfo dos italianos para alavancar o preço de venda da companhia é a instalação da rede 5G, a começar pelo maior mercado do país: a operadora foi a primeira a ativar a nova frequência em 100% dos bairros da cidade de São Paulo.

Tomando-se como base apenas o valor em bolsa, a TIM Brasil é uma empresa da ordem de R$ 30 bilhões. Procurada, a TIM não quis se pronunciar. Na atual circunstância, a venda da companhia não é um negócio dos mais simples. Claro e Vivo, em tese candidatas naturais à aquisição, estão sobrecarregadas não só pela compra conjunta da rede da Oi, mas, sobretudo, pelos pesados investimentos feitos na implantação do 5G no Brasil. A empresa de Carlos Slim está desembolsando apenas neste ano cerca de R$ 11 bilhões no país; no caso do grupo espanhol, a cifra gira em torno de R$ 9 bilhões.

A alternativa para a Telecom Italia seria buscar um comprador fora do mainstream, leia-se um novo entrante no mercado. Seria, por exemplo, o caso da dupla BTG e Amos Genish? O banco de André Esteves e o executivo se associaram recentemente na vTal, criada a partir do spin-off da rede de fibra óptica da Oi. Genish conhece a TIM de forma intestina: entre 2017 e 2018 foi CEO da própria Telecom Italia. Não é a primeira vez que a venda da TIM Brasil entra na pauta da Telecom Italia. Agora, no entanto, a situação apertou.

A negociação da TIM daria fôlego ao grupo italiano para resistir a eventuais investidas de forasteiros, como a recente tentativa de compra pela gestora norte-americana KKR. Há forte pressão política na Itália para que a companhia permaneça sob controle nacional. A Telecom Italia é quase uma ex-estatal. O “quase” fica por conta da “golden share” que dá consideráveis poderes ao governo italiano sobre a companhia. A eventual negociação da operação brasileira é um movimento tão importante que teria pautado a própria sucessão do grupo, leia-se a nomeação de Pietro Labriola para o cargo de chairman. Labriola desponta como o nome certo para conduzir o processo de alienação da TIM Brasil: por pouco mais de dois anos e meio, ocupou a presidência da empresa brasileira.

#Claro #Oi #Telecom Italia #TIM #Vivo

Assunto de Estado

24/02/2022
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O ministro das Comunicações, Fabio Faria, tem se empenhado nos bastidores pela conclusão da venda da Oi Celular ao trio TIM/Claro/Vivo. Em parte, a aprovação no Cade pode ser atribuída ao empenho de Faria. No governo, há o temor de que o negócio se arraste ainda mais, atrasando os investimentos das teles em 5G.

#Claro #Fabio Faria #Oi Celular #TIM #Vivo

Vivo abre o cofre

15/10/2021
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A Vivo está embalando um novo programa de investimentos no Brasil. No rastro do 5G, o desembolso previsto seria da ordem de R$ 30 bilhões nos próximos três anos, ou seja, uma média próxima a R$ 10 bilhões por ano. A se confirmar, será um degrau acima dos investimentos projetados para 2021, na casa dos R$ 9 bilhões.

#Vivo

A “outra” Huawei

11/10/2021
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A chinesa ZTE tem mantido intensas conversações com o “big four” da telefonia celular (Vivo, Claro, TIM e Oi). Em pauta, a venda de equipamentos para o 5G.

#Claro #Oi #TIM #Vivo #ZTE

Algar no 5G

1/09/2021
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A Algar Telecom vai centrar suas baterias no leilão da faixa de 700 MHz do 5G. Claro, TIM e Vivo estão impedidas de entrar na disputa por já terem autorização para operar nesse espectro.

#Algar Telecom #Claro #TIM #Vivo

Bola na rede

9/11/2020
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A Conmebol negocia com a Vivo para que o seu canal próprio de TV entre no pacote da operadora. Hoje, a plataforma da Confederação Sul-Americana de Futebol só está na Net e SKY.

#Conmebol #Net #Sky #Vivo

Área de cobertura

16/10/2020
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Informação quentíssima apurada pelo RR: a Vivo está embalando um novo pacote de investimentos no Brasil para o biênio 2021-22 que deve chegar aos R$ 20 bilhões. Os espanhóis, assim como seus concorrentes, só pensam em três coisas: 5G, 5G, 5G. Só falta o principal: quando serão os leilões?

#Vivo

Tiroteio calibre 4G

29/07/2020
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Vivo e Claro estão travando uma guerra nos bastidores, com ameaça cruzadas de processos. Ambas se acusam de vender gato por lebre, oferecendo um serviço requentado de 4G como uma prévia do 5G. Já ajudaria muito se a Anatel impedisse as operadoras de batizar produtos com uma frequência sequer licitada.

#Claro #Vivo

Vivo ou morto?

28/01/2020
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A Vivo prepara mais um Plano de Demissão Voluntária. Voluntária? De tão recorrentes, os PDVs da empresa já viraram compulsórios. Desde 1998, foram 22, um por ano. No mais recente, em 2019, quase 1,5 mil trabalhadores deixaram a empresa.

#PDVs #Vivo

“Vivo finance”

15/08/2019
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A Vivo vai virar “fintech”. A operadora está desenvolvendo uma nova plataforma de pagamentos eletrônicos via celular. A ideia é montar centenas de parcerias com redes de lojas e sites de e-commerce. O negócio já sairia do chão com um universo potencial de 70 milhões de clientes a ser prospectado – o número de celulares ativos da companhia.

#Vivo

Pacote de dados

22/07/2019
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A Vivo está dando tratos a bola ao que será seu maior pacote de investimentos em duas décadas de Brasil: cerca de R$ 20 bilhões em 2020, na esteira da iminente entrada no 5G. A cifra, ressalte-se, não inclui a compra das licenças. É tecnologia na veia.

#Vivo

O Rio derrete

12/04/2019
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Os espanhóis da Vivo preparam a transferência de áreas da empresa do Rio para São Paulo. A medida envolve, sobretudo, os departamentos comercial e de engenharia. Ganha um colete a prova de balas quem adivinhar o principal motivo para a migração.

#Vivo

Só falta a Anatel

13/08/2018
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As operadoras de telefonia aceleram os investimentos para a montagem da sua plataforma 5G no Brasil. A Vivo, por exemplo, está desembolsando mais de R$ 1 bilhão no projeto. Segundo o RR apurou, a companhia quer chegar ao fim de 2019 com capacidade para oferecer a nova tecnologia em quase mil municípios. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas o problema é a Anatel: por ora, não há prazo definido para a licitação da faixa de 3,5 GHz, condição sine qua nom para a implantação do 5G.

#Vivo

Codinome Vivo

10/07/2018
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A chinesa Vivo, uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo e uma das grandes patrocinadoras da Copa do Mundo na Rússia, estaria preparando seu desembarque no Brasil. A operadora brasileira homônima agradece, desde já, pelo marketing gratuito.

#Vivo

Zuckerberg

13/04/2018
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A suspeita de que a Vivo vende ilegalmente dados de clientes para fins publicitários abre uma caixinha de Pandora. Trata-se de  um prato cheio para o Ministério Público investigar também o eventual vazamento de mailings e informações de assinantes para campanhas políticas.

#Vivo

O Rio acabou?

15/02/2018
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O Carrefour teve de redesenhar sua operação logística no Rio e as rotas percorridas por seus caminhões devido à explosão do roubo de cargas na cidade. Não só: em pouco mais de um ano, seus custos com o seguro de veículos e mercadorias subiram 20%.

A Vivo está transferindo parte de seus executivos para São Paulo. Noves fora questões de ordem estratégica, o remanejamento se deve, sobretudo, ao aumento da criminalidade no Rio. Qualquer dia, a companhia se desliga de vez da cidade.

#Carrefour #Vivo

Justiça

Antes tarde do que nunca

17/01/2018
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A TIM Brasil estaria prestes a lançar um serviço de TV por assinatura com a sua própria marca. Neste mercado, a operadora está a milhas de distância de Claro/Net, Oi e Vivo. Tem uma parceria com a Sky que ainda engatinha.

#Claro #Net #TIM #Vivo

Um concorrente a mais para Apple e Samsung

17/11/2017
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A chinesa BBK Electronics, uma das maiores fabricantes de celulares do mundo, ensaia sua entrada no Brasil. Representantes do grupo têm mantido conversações com uma grande operadora de telefonia. Curiosamente, uma de suas marcas mais populares na Ásia leva o nome Vivo. Por ano, a BBK vende mais de 200 milhões de smartphones no mundo.

#BBK Electronics #Vivo

O Padrasto Noel da Vivo

25/10/2017
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O Natal da Vivo vai ser bem para baixo. Segundo o RR apurou, a operadora está transferindo parte da sua área de engenharia do Rio para São Paulo. Para os que não querem mudar de cidade, a porta da rua tem sido a serventia da casa. Não deve parar por aí. De acordo com informações filtradas da própria da companhia, os espanhóis preparam, logo para a virada do ano, cortes nas áreas comercial e de tecnologia. Consultada pelo RR, a Vivo não quis se pronunciar sobre o assunto.

#Vivo

Vivo e TIM cobram do governo a fatura do ICMS

22/06/2017
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A decisão do STF de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins é uma conta salgada que começa a bater na porta do governo. Vivo e TIM decidiram entrar na Justiça com o objetivo de cobrar o valor adicional pago ao Fisco desde o início da década de 90, quando o ICMS entrou na cesta de cálculo dos dois tributos federais. As duas operadoras já estão munidas de pareceres de renomados juristas asseverando o caráter retroativo do julgamento do Supremo.

Este é um dos pontos mais controversos da decisão. A Procuradoria da Fazenda entende que os efeitos retroativos da sentença se aplicam exclusivamente aos contribuintes que já tinham ações em curso contra a Receita na data do julgamento do STF. Procuradas, Vivo e TIM não quiseram se pronunciar. Se o veredito do Supremo Tribunal Federal efetivamente retroceder à década de 90, cálculos preliminares indicam que o tamanho da fatura para a Receita Federal pode chegar a R$ 250 bilhões.

No caso específico do setor de telefonia, um dos mais afetados pela cobrança, estima-se que a conta alcance a marca dos R$ 16 bilhões caso as demais operadoras sigam o caminho da Vivo e da TIM. Ressalte-se que existe jurisprudência em um caso similar: na década de 80, quando o Supremo suspendeu a cobrança do Finsocial por causa de sucessivos aumentos de alíquota, o governo foi sentenciado a devolver às empresas os valores cobrados adicionalmente. A valores de hoje, teve de pagar algo em torno de R$ 20 bilhões.

#ICMS #STF #TIM #Vivo

Cemig Telecom é o prêmio de consolação da TIM

7/06/2017
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Nem Nextel e muito menos Oi: longe das repetidas bravatas de seus dirigentes, os planos de aquisição da Telecom Italia no Brasil apontam em uma direção mais modesta. A TIM está em negociações para a compra da Cemig Telecom, o braço de telecomunicações da estatal mineira. Estima-se que a operação possa atingir cerca de R$ 300 milhões – um prêmio de 50% sobre o valor patrimonial da empresa.

Os italianos enxergam na aquisição a oportunidade de ampliar sua presença no segmento de transmissão de dados, notadamente para o mercado corporativo. Miram também na carteira de contratos da Cemig Telecom com o setor público, responsável por 25% do faturamento total da empresa – R$ 102 milhões no ano passado. No entanto, o ativo mais cobiçado da estatal é a sua infraestrutura. São nove mil quilômetros de cabos ópticos espalhadas por 70 municípios de Minas Gerais, além de quatro outros estados: Bahia, Pernambuco, Ceará e Goiás. E o que é melhor: tudo já devidamente amortizado.

A eventual aquisição da Cemig Telecom teria o condão de dar uma sacudidela na operação da TIM Brasil e, em especial, na gestão de Stefano De Angelis. Um ano após assumir a presidência da empresa, o executivo italiano ainda não entregou a seus compatriotas os tão esperados sinais de recuperação da operadora. Em 2016, a receita caiu 9% e o Ebitda, 21%. É bem verdade que De Angelis pegou pela proa a maior recessão da história do país. No entanto, a Vivo joga no mesmo gramado, enfrenta as mesmas condições adversas e, ainda assim, conseguiu ampliar ainda mais a distância para a TIM no topo do ranking da telefonia celular. Na administração De Angelis,a diferença de market share entre as duas operadoras aumentou de 2,73 pontos percentuais para 5,25 pontos percentuais.

#Cemig Telecom #TIM #Vivo

Chiaro e scuro

7/04/2017
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Estava escrito nas estrelas e no RR. A contratação do ex-Vivo Paulo Cesar Teixeira e a ressurreição do cargo de CEO da Claro confirmam o enfraquecimento do nº 1 da América Móvil no Brasil, José Antonio Felix, conforme informou o RR na edição de 27 de março. Aguarda-se pelos próximos capítulos.

#América Móvil #Claro #Vivo

Voz da esperança

13/03/2017
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As operadoras de telefonia esperam que a presença do presidente da Vivo, Eduardo Navarro, no “Conselhão”, ajude a acelerar as mudanças na Lei Geral de Telecomunicações. Como se saísse algo do “Conselhão”…

#Vivo

Vivo party

8/02/2017
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“Festa” na Vivo: na última semana, a companhia bateu as 600 demissões em seis meses.

#Vivo

Os Genish aprenderam a lição

16/01/2017
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A quem interessar possa: a dobradinha conjugal que fez tremer o chão na Vivo não se repetirá na Vivendi. Heloisa Genish não terá qualquer função ao lado do marido, Amos Genish, que acaba de assumir o cargo de Chief Convergence Officer do grupo francês. A experiência anterior foi traumática. Heloisa deixou a diretoria de Gestão Responsável e Sustentável da Vivo pouco antes da saída de Amos da presidência, no rumoroso episódio que envolveu ainda a demissão da então diretora de marketing Cristina Duclos.

#Vivendi #Vivo

Efeito cascata

3/01/2017
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Com a rumorosa saída de Amos Genish da presidência da Vivo, é incerta a permanência do vice-presidente de assuntos corporativos e relações institucionais da companhia, Gustavo Gachineiro. O executivo era o braço direito – e esquerdo – de Genish desde os tempos da GVT.

#GVT #Vivo

A novela da Vivo está apenas começando

8/12/2016
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O próximo capítulo do rumoroso episódio trabalhista protagonizado pela Vivo está previsto para o próximo dia 15 de dezembro. Nessa data, a 33ª Vara do Trabalho de São Paulo vai julgar a ação de reintegração da ex-diretora de imagem e comunicação da operadora, Cristina Duclos, demitida em junho. Vai apreciar também o pedido feito pela executiva para a abertura de uma sindicância interna na companhia, com o objetivo de investigar as circunstâncias que cercaram seu afastamento.

O mais recente round desta disputa, travado em setembro, foi vencido por Cristina. A Justiça decretou a quebra do sigilo imposto pela Vivo que impedia a divulgação de detalhes da rescisão do contrato de trabalho. Ficou claro que a executiva não foi demitida por justa causa e ainda teve direito a indenização. Para a Justiça, trata-se de uma evidência de que sua dispensa não teve relação com eventuais desvios de recursos na área de marketing, diferentemente de informações vazadas à mídia logo após a sua saída.

Procurada por meio de sua assessoria, Cristina Duclos não se pronunciou. A Vivo, também não quis se manifestar sobre o assunto. Pouco depois da demissão de Cristina Duclos, surgiram outras versões para a sua saída, envolvendo uma suposta rixa com Heloisa Genish, ex-diretora de gestão responsável e sustentável da Vivo e esposa do então CEO da empresa, Amos Genish. Para aumentar ainda mais a névoa que cerca este enredo, o próprio Genish e Heloisa acabariam afastados da Vivo. Os próximos capítulos da série prometem fortes revelações.

#Vivo

Amos Genish não resiste ao “domínio do fato”

13/10/2016
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 A tese do “domínio do fato” parece ter chegado à Vivo. A abrupta saída de Amos Genish da presidência da operadora estaria diretamente relacionada à auditoria interna instaurada pela Telefônica. Nos últimos dois meses, a matriz promoveu uma devassa na Vivo para investigar suspeitas de pagamentos indevidos a fornecedores do departamento de marketing e indícios de que a empresa foi vítima de espionagem comercial – ver RR edição de 5 de agosto.  Em seu veredito, a “corte espanhola” teria jogado sobre os ombros de Genish a culpa por malfeitos cometidos dentro da companhia. Por essa visão, em última instância, o executivo seria o grande responsável por desvios de conduta e procedimentos contrários às normas de compliance da Vivo, não por conivência, mas por omissão. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto:  Vivo.

#Telefônica #Vivo

Celulares da Xiaomi tocam bem baixinho no Brasil

30/09/2016
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 A chinesa Xiaomi deve passar como um meteoro pelo Brasil. Apenas um ano após a sua chegada, a gigante asiática da área de tecnologia, com faturamento anual em torno de US$ 25 bilhões, estaria se preparando para deixar o país. Os sinais de despedida vêm dos mais diversos lados. Nos últimos três meses, a empresa teria dispensado mais de uma dezena de funcionários do seu escritório de São Paulo. A produção local de smartphones foi suspensa. De acordo com informações filtradas junto à Vivo, um dos principais parceiros comerciais dos chineses no Brasil, desde junho a Xiaomi vem reduzindo o volume de handsets entregues à operadora. A distribuição de aparelhos para o varejo, notadamente sites de comércio eletrônico como Americanas.com e Submarino, estaria praticamente suspensa. Os novos modelos importados que eram aguardados para meados deste ano sequer chegaram ao Brasil. Procurada pelo RR, a Xiaomi nega que esteja deixando o país. Informa que “apenas decidiu não lançar novos produtos no curto prazo”. A empresa confirma que interrompeu a produção no Brasil devido a mudanças nos incentivos fiscais para a produção local, mas garante que a decisão é temporária. Sobre os cortes de pessoal, a Xiaomi diz que “decidiu centralizar a maior parte do seu know how de marketing e mídia no escritório central, em Pequim”.  Uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo e sensação das bolsas asiáticas, com valor de mercado da ordem de US$ 50 bilhões, a Xiaomi chegou ao Brasil com o discurso afiado. Prometia atingir, em poucos anos, o top three do setor, ficando atrás apenas da Samsung e da Apple. Deu tudo errado. No segundo semestre de 2015, os chineses teriam comercializado apenas 35 mil celulares, menos da metade do esperado. Em 2016, mesmo após uma dose extra de investimentos em marketing, a Xiaomi não decolou: de janeiro para cá, as vendas não passaram dos 15 mil aparelhos. Consultada, a empresa informa que não divulga seus números por país. Algumas decisões equivocadas dos asiáticos contribuíram para o mau desempenho. Uma delas, a opção inicial de oferecer smartphones por meio do próprio site e de parceiros quase exclusivos, como a Vivo, em detrimento do varejo convencional.  A se confirmar, a melancólica saída do Brasil talvez seja o primeiro grande fracasso na biografia do empresário chinês Lei Jun, fundador da companhia. Dono de um patrimônio pessoal de mais de US$ 10 bilhões, Jun é chamado de “Steve Jobs chinês” e faz de tudo para alimentar a comparação, a começar pela calça jeans e pela camisa preta que costuma usar na apresentação de seus produtos. Parece uma cor adequada para a passagem da Xiaomi pelo Brasil.

#Americanas.com #Apple #Samsung #Submarino #Vivo #Xiaomi

Pente-fino na Vivo vai muito além do marketing

5/08/2016
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 A Vivo nega categoricamente o recorrente noticiário sobre a realização de uma auditoria no seu departamento de marketing. Está no seu papel. No entanto, informações filtradas junto à própria companhia confirmam não apenas a apuração de eventuais irregularidades em contratos publicitários, mas uma operação de tamanho ainda mais amplo. Segundo o RR apurou, os espanhóis montaram uma espécie de SNI na operadora. Os métodos ostensivos de investigação estão relacionados às piores suspeitas alimentadas pela alta direção do Grupo Telefônica: espionagem comercial. Os espanhóis temem que centenas de documentos estratégicos tenham sido negociados ou vazados. As suspeitas não recaem apenas sobre os departamentos de comunicação e marketing. Eles são apenas o primeiro alvo. As investigações se espraiam pelas áreas comercial e de tecnologia e até mesmo extrapolam as fronteiras da Vivo, alcançando fornecedores e parceiros. Procurada pelo RR, a companhia não quis se pronunciar sobre o assunto.  Para se ter uma ideia da devida dimensão e gravidade que os espanhóis estão dando ao caso, o papel de General Newton Cruz tem sido desempenhado pelo próprio presidente da Vivo no Brasil, Amos Genish. O executivo vem conduzindo pessoalmente todo o processo de investigação, segundo o RR apurou iniciado há cerca de dois meses. Genish tem acesso ao melhor serviço de inteligência do mundo, a israelense Mossad. De acordo com informações obtidas junto a fontes da própria Vivo, empresas especializadas contratadas pela operadora têm passado um pente-fino em e-mails, ligações telefônicas e até mesmo no roteiro de viagens de executivos das mais diversas áreas, em busca de indícios de contatos ou deslocamentos suspeitos.

#Vivo

CBF entra de sola nos ex-patrocinadores

6/07/2016
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 O sinal de alerta está aceso no Banco Itaú, Nike , Vivo, Samsung e demais patrocinadores da seleção brasileira. O motivo é a truculência com que a CBF vem tratando seus ex-parceiros. A entidade entrou na Justiça contra a BRF, com quem manteve contrato até o início deste ano. A justificativa é que a Sadia está fazendo “marketing de emboscada” em sua campanha publicitária para a Olimpíada ao vestir seu tradicional mascote com uma camisa verde e amarela. Ou seja: ao que tudo indica, Marco Polo Del Nero e cia. entendem que a CBF tem a primazia sobre as cores da bandeira. A BRF não está sozinha. Segundo o RR apurou, a Confederação também está abrindo um processo contra a Michelin, que patrocinava a seleção brasileira até fevereiro. A alegação é de que a empresa francesa não teria cumprido cláusulas do contrato relativas ao prazo e aos valores da rescisão. Procurada, a BRF confirmou o processo e disse lamentar a “postura da CBF”. Como apoiadora oficial da Rio 2016, a empresa afirma ter o direito contratual de usar os uniformes das equipes brasileiras, cujas cores “não são exclusivas da entidade”. A CBF não quis comentar o assunto. A Michelin também não se pronunciou.  Ao olhar para a BRF e a Michelin, os atuais patrocinadores da CBF temem o efeito do “eu sou você amanhã”. A percepção é de que a entidade iniciou uma caça às bruxas em represália aos ex-parceiros. E não são poucos. A escalação inclui ainda nomes como Gillette e Unimed. Não por coincidência, o turnover publicitário cresceu consideravelmente nos últimos dois anos, em meio aos seguidos escândalos envolvendo os ex e atuais cartolas da entidade. Ricardo Teixeira sumiu do mapa. O também ex-presidente José Maria Marin cumpre regime de prisão domiciliar em Nova York. Já Marco Polo Del Nero não sai do Brasil nem a decreto, temendo ter o mesmo destino de Marin, seu antecessor, preso na Suíça e extraditado para os Estados Unidos.

#BRF #futebol #Gillette #Itaú #José Maria Marin #Marco Polo Del Nero #Michelin #Nike #Samsung #Unimed #Vivo

L’état c’est moi

30/06/2016
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 A nova estrutura administrativa da Vivo foi feita para espanhol ver. Na prática, Amos Genish passou a “acumular” a presidência da companhia com o comando das áreas de marketing e de relações institucionais – para todos os efeitos entregues a Christian Gebara e Gustavo Gachineiro. Genish quer personificar ao máximo a comunicação da Vivo, replicando o que fez na GVT.

#GVT #Telefonia #Vivo

Má companhia

6/01/2016
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A migração da CBF das páginas esportivas para o noticiário policial começa a cobrar seu preço. Depois da Procter & Gamble, a Telefônica/Vivo também deverá romper o contrato de patrocínio com a entidade. O acordo rende à CBF cerca de três milhões de euros por ano.

#CBF #Procter & Gamble #Telefônica #Vivo

Citi desce dos palcos brasileiros

30/11/2015
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 O show tem de continuar, mas com o Citibank bem longe do palco. Após entregar o Citi Hall da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o banco prepara também seu desembarque da versão paulistana da casa de espetáculos, localizada na Avenida das Nações Unidas. Os norte-americanos já teriam comunicado à T4F, responsável pela administração dos dois empreendimentos, a disposição de romper o contrato de naming & rights do Citi Hall de São Paulo, que vence apenas em 2019. Procurado, o Citi não se pronunciou. A T4F, por sua vez, nega o rompimento do contrato. Está feito o registro. Mas, segundo o RR apurou, a empresa de entretenimento já estaria em busca de uma nova placa para o lugar do Citi – um dos cotados seria a Vivo. A T4F detém os direitos de gestão e comercialização da casa de shows até 2019. Talvez, na atual conjuntura, não faça mesmo sentido gastar quase R$ 5 milhões ao ano com uma única ação de marketing; talvez a aposta na área de entretenimento já tenha dado o retorno esperado em termos de imagem. No entanto, tratando-se de quem se trata, todos esses argumentos soam como frá- geis e secundários. Caso se concretize, a ruptura do contrato com a T4F só reforçará a percepção de que o Citi é um banco que não para de encolher no Brasil.

#Citibank #T4F #Vivo

Tá na mesma linha?

21/08/2015
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A CPI do Futebol pretende convocar executivos das empresas patrocinadoras da CBF, como Vivo, General Motors, Samsung e, sempre ela, a Nike.

#CBF #General Motors #Nike #Samsung #Vivo

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