Tag: Unimed

Saúde

“Nova Unimed” já nasce na malha fina da ANS

23/04/2024
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A migração dos clientes da Unimed-Rio para a Unimed Ferj – anunciada como uma espécie de “Nova Unimed” – está na mira da ANS. Segundo informações filtradas da agência reguladora, os clientes da antiga carteira de pessoa física da Golden Cross, comprada pela cooperativa há 11 anos, ainda não teriam sido integralmente transferidos para a nova empresa. A ANS já acumula mais de 1,5 mil reclamações sobre o caso. Segundo a mesma fonte, o órgão regulador deverá abrir um procedimento administrativo contra a Unimed. Em contato com o RR, a Unimed Ferj informou que “está trabalhando para que a regularização dos atendimentos seja normalizada, tão logo ocorra a transferência da carteira.” Também procurada, a ANS não se manifestou até o fechamento desta matéria.

#ANS #Unimed

Tomografia fiscal

5/04/2018
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A Unimed-Rio não tem sossego. A Polícia Federal, que investiga a empresa há quase um ano, já teria colhido indícios sufi cientes para denunciar a operadora por fraude fiscal. As irregularidades remetem à gestão do ex-presidente Celso Barros, afastado do cargo em 2016 por decisão dos próprios cooperativados. As investigações avançam justo no momento em que a Unimed-Rio, hoje sob a gestão de Romeu Scofano, dá claros sinais de recuperação financeira. Nos últimos dois anos, a empresa acumulou um lucro superior a R$ 120 milhões. Em 2017, reduziu sua dívida em R$ 220 milhões. Consultada, a Polícia Federal disse que “não comenta investigações em andamento”.

#Unimed

Qualicorp leva seus planos para onde o povo está

29/03/2017
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Em meio a insistentes especulações sobre a venda do seu controle, a Qualicorp ensaia um salto nos braços do povo. A empresa de José Seripieri Junior está fechando a compra da carteira da Asben, o que significará sua entrada no mercado de planos de saúde populares. Por ora, trata-se de uma espécie de test driver no novo segmento.

O investimento será pequeno, de R$ 16 milhões, e o que está em jogo é a transferência de 26,7 mil vidas. Para efeito de comparação, esse número equivale a apenas 2% da atual carteira da Qualicorp, de 1,3 milhão de clientes, concentrados nas classes A e B. Procuradas pelo RR, Qualicorp e Asben confirmaram o acordo.

Seripieri tem outra bala na agulha, uma operação capaz de dar maior escala a sua empresa no segmento de planos populares. Trata-se de uma parceria com a Unimed Fesp que permitirá à Qualicorp vender e operar planos de saúde da bandeira Unimed em todo o estado de São Paulo pelo prazo de cinco anos. O acordo gira em torno dos R$ 35 milhões. José Seripieri Junior tem duas prioridades neste momento: diversificar a atuação da Qualicorp e desvincular sua imagem de Lula, identificação que já lhe levou ao céu e hoje o empurra na direção do inferno.

A primeira, sem dúvida, é a mais simples. Se, por um lado, Seripieri avança sobre as camadas mais baixas da sociedade no momento em que a taxa de desemprego sobe a ladeira, por outro aproveita-se dos efeitos da recessão sobre o valuation dos ativos. O empresário tem planos, inclusive, de criar uma marca voltada às classes C e D. Complicado mesmo é apagar da história sua relação de proximidade com o ex-presidente.

O Google, o atual guardião da memória coletiva, não lhe dá descanso. Ontem à tarde, por exemplo, quem fizesse uma busca pelos termos “Qualicorp” e “Lula” encontraria 13.700 resultados. Há menções desde a contratação da G4, empresa de Fabio Luis Lula da Silva, o Lulinha, pela operadora de planos de saúde até o período de descanso de Lula na mansão de Seripieri em Angra dos Reis. Para não falar das citações aos deslocamentos do ex-presidente a bordo do Cessna 680 do empresário.

#Qualicorp #Unimed

Carnaval da crise

14/12/2016
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A pouco mais de dois meses dos des?les, vários camarotes do sambódromo carioca estão encalhados. Empresas que costumavam cair na folia, como a AmBev e a enferma Unimed-Rio, desistiram da avenida. Os preços, entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões, não combinam com um PIB de 4,4% negativos.

#Ambev #Unimed

Unimed-Rio divide a conta da UTI com Celso Barros

10/10/2016
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 Celso Barros pode até ter se “esquecido” da Unimed-Rio, mas os cinco mil cooperativados da Unimed-Rio não se esqueceram de Celso Barros. Em meio à gravíssima crise financeira e ao crescente risco de liquidação do plano de saúde, os associados da empresa aprovaram a abertura de uma ação de responsabilidade contra Barros, destituído da presidência da cooperativa em julho. A medida deverá se estender também a outros nomes da antiga diretoria, como Alfredo Cardoso, que ocupou a superintendência-geral da operadora de medicina de grupo entre março de 2015 e julho deste ano. Os médicos – em especial o grupo político “Segunda Opinião”, que sempre fez oposição a Barros – querem o bloqueio do patrimônio pessoal do pediatra e de outros ex-executivos para cobrir as perdas da empresa, que carrega um passivo próximo dos R$ 2 bilhões.  Em assembleia realizada no último dia 27 de setembro, os cooperativados da Unimed-Rio se recusaram a fazer um aporte em torno de R$ 500 milhões na empresa. A decisão colocou ainda mais dúvidas sobre a capacidade de sobrevivência do plano de saúde. Dirigentes da própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já declararam que a solução para os problemas financeiros da Unimed-Rio passa obrigatoriamente pela capitalização. A empresa ainda tenta outro caminho, com a venda de ativos, a começar por um hospital na Barra da Tijuca. Seu patrimônio, no entanto, da ordem de R$ 1 bilhão, cobre apenas a metade do passivo total.  Independentemente do receituário que a UnimedRio vai adotar, a firme disposição dos cooperativados é trazer o ex-todo poderoso Celso Barros para o centro do problema. Entre os sócios da empresa, predomina o sentimento de que, em certa medida, sua destituição da presidência foi muito mais um prêmio do que um castigo. Hoje, o médico e a companhia parecem viver em mundos diferentes. Nos últimos dias, enquanto o risco de liquidação extrajudicial da empresa dispara, Barros tem dedicado seu tempo a uma série de reuniões para traçar sua estratégia de campanha nas eleições à presidência do Fluminense. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Unimed-Rio.

#Unimed #Unimed-Rio

Que outro remédio resta à Unimed?

3/08/2016
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 A comissão eleita na semana passada pelos cooperativados da Unimed para assumir temporariamente a gestão já está debruçada sobre uma série de medidas para fazer frente à grave crise financeira da companhia. Além de uma chamada de capital da ordem de R$ 200 milhões, a cooperativa retomou o processo de venda do hospital da Barra da Tijuca. Segundo informações filtradas junto à própria Unimed-Rio, o ativo já teria sido oferecido à norte-americana UnitedHealth, controladora da concorrente Amil, e ao fundo Advent. Procurada, a Unimed-Rio disse que não há tratativas em curso, mas confirmou que “está aberta a estudar propostas envolvendo a venda do hospital”. Para bom entendedor…  O hospital da Barra quase foi vendido para a Rede D´Or há pouco mais de um ano. No entanto, na reta final das negociações, o próprio Celso Barros impôs uma série de condições. O ex-presidente da Unimed-Rio sempre foi contra a transferência do hospital, um dos xodós da sua gestão. Pois este bibelô custou caro demais à Unimed-Rio, contribuindo com parte expressiva da dívida da companhia, na casa de R$ 1,2 bilhão. A insistência de Barros em manter a unidade, ressalte-se, ainda vai cobrar uma cota extra do caixa da empresa. Há um ano, o hospital valia mais de R$ 600 milhões. Hoje, estima-se que seu valor gire na casa dos R$ 400 milhões.

#Advent #Amil #Rede D'Or #Unimed

CBF entra de sola nos ex-patrocinadores

6/07/2016
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 O sinal de alerta está aceso no Banco Itaú, Nike , Vivo, Samsung e demais patrocinadores da seleção brasileira. O motivo é a truculência com que a CBF vem tratando seus ex-parceiros. A entidade entrou na Justiça contra a BRF, com quem manteve contrato até o início deste ano. A justificativa é que a Sadia está fazendo “marketing de emboscada” em sua campanha publicitária para a Olimpíada ao vestir seu tradicional mascote com uma camisa verde e amarela. Ou seja: ao que tudo indica, Marco Polo Del Nero e cia. entendem que a CBF tem a primazia sobre as cores da bandeira. A BRF não está sozinha. Segundo o RR apurou, a Confederação também está abrindo um processo contra a Michelin, que patrocinava a seleção brasileira até fevereiro. A alegação é de que a empresa francesa não teria cumprido cláusulas do contrato relativas ao prazo e aos valores da rescisão. Procurada, a BRF confirmou o processo e disse lamentar a “postura da CBF”. Como apoiadora oficial da Rio 2016, a empresa afirma ter o direito contratual de usar os uniformes das equipes brasileiras, cujas cores “não são exclusivas da entidade”. A CBF não quis comentar o assunto. A Michelin também não se pronunciou.  Ao olhar para a BRF e a Michelin, os atuais patrocinadores da CBF temem o efeito do “eu sou você amanhã”. A percepção é de que a entidade iniciou uma caça às bruxas em represália aos ex-parceiros. E não são poucos. A escalação inclui ainda nomes como Gillette e Unimed. Não por coincidência, o turnover publicitário cresceu consideravelmente nos últimos dois anos, em meio aos seguidos escândalos envolvendo os ex e atuais cartolas da entidade. Ricardo Teixeira sumiu do mapa. O também ex-presidente José Maria Marin cumpre regime de prisão domiciliar em Nova York. Já Marco Polo Del Nero não sai do Brasil nem a decreto, temendo ter o mesmo destino de Marin, seu antecessor, preso na Suíça e extraditado para os Estados Unidos.

#BRF #futebol #Gillette #Itaú #José Maria Marin #Marco Polo Del Nero #Michelin #Nike #Samsung #Unimed #Vivo

Unimed na UTI

29/06/2016
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 O baque da crise na Unimed Brasil pode ser medido pela redução do número de cooperativas associadas. Segundo fontes próximas à operadora, das 349 que compõem o sistema, nada menos do que dez deverão ser desligadas neste ano por conta de problemas financeiros. Consultada, a Unimed nega o corte.

#Planos de saúde #Unimed

Política

Alvo certo

4/04/2016
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 O presidente da Unimed do Brasil, Eudes Aquino, articula mudanças no estatuto da cooperativa. Segundo o RR apurou, seu objetivo é agilizar a desfiliação de regionais sem capacidade de arcar com seus custos. Procurada, a Unimed informou que reavalia constantemente “as diretrizes de acompanhamento das cooperativas.”

#Unimed

Plano de saúde 1

9/10/2015
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O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, tem perdido o sono diante da falta de candidatos a assumir os despojos da Unimed Paulistana. É grande o risco de que a ANS determine que a Central Nacional Unimed incorpore a carteira da operadora. No pacote iriam os passivos da Unimed Paulistana: R$ 1,5 bilhão.

#ANS #Unimed

Plano de saúde 2

9/10/2015
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Depois de se associar à Rede D’Or, o GIC, fundo soberano de Cingapura, está em busca de um plano de saúde no Brasil. Certamente, não será a Unimed Paulistana.

#GIC #Unimed

Unimed-Rio é um paciente prestes a ser removido

28/08/2015
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O presidente da  Unimed do Brasil , Eudes de Freitas Aquino, está à frente de um complexo transplante societário que poderá salvar a agonizante operação da companhia no Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, sepultar de uma vez por todas a gestão de seu grande desafeto  Celso Barros . O duplo bônus vale os riscos da delicada intervenção e do pós-cirúrgico. O procedimento passa pela incorporação da  Unimed-Rio   pela  Unimed-BH , que daria origem a uma única operadora com atuação nas duas capitais. Seria a união de dois extremos do Sistema Unimed: a maior e uma das mais rentáveis cooperativas do grupo encamparia uma empresa deficitária, altamente endividada, com graves problemas de gestão e submersa numa crise institucional de consequências ainda imprevisíveis. Essa é uma questão nevrálgica: até que ponto a Unimed-Rio, que carrega um passivo superior a R$ 1 bilhão e teve prejuízo de R$ 200 milhões em 2014, não contaminaria uma operação saudável como a Unimed-BH, que fechou o ano passado com lucro de R$ 150 milhões? Seria uma Escolha de Sofia se o grupo estivesse em condições de fazer uma escolha. Mesmo com todos os riscos, Eudes de Aquino e toda a diretoria da Unimed do Brasil – o sistema nervoso central de todas as operadoras regionais – estão convencidos de que não há outra opção. A situação da Unimed-Rio exige uma solução radical e imediata. Há dois meses a  ANS   mantém um representante dentro da empresa acompanhando todos os passos da gestão. Desde que a medida passou a ser adotada, as palavras “intervenção” e “liquidação” tornaram-se fantasmas que assombram a cooperativa. Os presidentes da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, da Unimed-Rio, Celso Corrêa de Barros, e da Unimed-BH, Samuel Flam, procuraram o RR para negar a fusão entre a Unimed-Rio e a Unimed-BH. A Unimed do Brasil informa que tal iniciativa não foi apresentada em assembleias das respectivas operadoras e não se mostra viável, considerando a autonomia administrativa, garantida pela Lei nº 5.764/1971, que rege as cooperativas do Sistema Unimed”. Em termos. Não custa lembrar que a central nacional incorporou unidades com a saúde financeira a perigo, como a  Unimed-São Luís . A própria Unimed-Rio, por sua vez, abduziu a de Caxias. Uma vez consumada, a fusão entre as duas cooperativas representaria o epitáfio de Celso Barros e consequentemente um reposicionamento no tabuleiro político do Sistema Unimed. Não por acaso, a operação é conduzida por dois ferrenhos adversários de Barros. Assim como Eudes de Aquino, o presidente da Unimed-BH e seu aliado, Samuel Flam, é um duro oponente do pediatra carioca que há 17 anos dirige a Unimed-Rio. A situação de Barros é cada vez mais frágil, sobretudo após o desembarque da ANS na empresa. Seus oposicionistas jamais estiveram numa situação tão propícia para apeá-lo do cargo. O executivo não tem mais o poder de outrora para brecar uma eventual fusão entre a Unimed-Rio e a Unimed-BH. Ao menos é o que parece.

#ANS #Unimed

Unimed-Rio

10/02/2015
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Nos últimos três meses, a Unimed-Rio teria dispensado uma dezena de dirigentes do primeiro escalão. Consultada, a empresa admitiu que reduziu o número de superintendências de 11 para oito, mas negou a demissão de 10 executivos.

#Unimed

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