Indústria
Shein serve de munição para os adversários de Josué Gomes na Fiesp
O pedido de licença da presidência da Fiesp não arrefeceu os ânimos dos opositores de Josué Gomes da Silva. A proximidade do empresário com a chinesa Shein, uma das maiores credoras da Coteminas, tem sido instrumentalizada por seus adversários dentro da entidade. “De que lado ele está?”, é a pergunta que tem sido repetida por línguas ferinas. Trata-se de um questionamento provocativo à imparcialidade de Josué para liderar a mobilização da indústria paulista por uma assimetria tributária entre as plataformas internacionais de e-commerce e o varejo nacional. Para todos os efeitos, o empresário se afastou da presidência da Fiesp para se dedicar à recuperação judicial da Coteminas. No entanto, seus oponentes dizem que Josué saiu de cena justamente em meio da batalha pelo fim da isenção de impostas às compras internacionais de até US$ 50. O assunto interessa diretamente à Shein, que tem sido, digamos assim, uma mão amiga da Coteminas. Os chineses já emprestaram à companhia R$ 100 milhões, um acordo que virou munição para os detratores de Josué na Fiesp. Os Paulo Skaff da vida estão sempre à espreita.
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