Saúde parece surda ao zumbido do Aedes aegypti

  • 25/11/2021
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No país da Covid, quem segura o Aedes aegypti? Secretários estaduais de Saúde têm cobrado do ministro Marcelo Queiroga um plano estratégico nacional para as epidemias de verão. A menos de um mês do início da estação, não há definição dos recursos que serão distribuídos aos estados e às prefeituras para o enfrentamento da dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo mosquito. Até o momento, a Pasta também não convocou os secretários estaduais para traçar ou compartilhar as ações de combate a essas moléstias. Não se sabe, por exemplo, quando e se estados receberão viaturas e produtos químicos para a aplicação do famoso “fumacê” nas ruas. Procurado pelo RR, o Ministério da Saúde não quis se pronunciar. O mais curioso é que a demora do governo ameaça frear o bom desempenho da saúde pública no enfrentamento dessas enfermidades ao longo de 2021. Entre janeiro e setembro (último dado disponível), foram 465 mil casos de dengue, zika e chikungunya, metade do verificado no mesmo período em 2020. Este, no entanto, não é um cenário linear e comum a todo o território nacional. Em São Paulo, por exemplo, a incidência de dengue triplicou no último verão.

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