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“A Cosan tentou vender o que não tinha”. Grosso modo, é como um celebrado gestor de fundos, em conversa com o RR, resume a frustrada tentativa de IPO da Moove, braço de lubrificantes do grupo de Rubens Ometto. Na “venda” da operação, os coordenadores da oferta – uma tropa de alto coturno, formada por Itaú BBA, BTG Pactual, Santander, J.P. Morgan, BofA Securities e Citigroup – usaram e abusaram da mensagem de que a companhia estava em franco processo de internacionalização, o que lhe permitiria ter receita em moeda forte e crédito em condições mais vantajosas. Na melhor das hipóteses, um surto de wishful thinking que o mercado jamais comprou. Nem poderia. Praticamente toda a receita e Ebitda da Moove ainda são gerados no Brasil.
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