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A batalha entre a CCR, concessionária do aeroporto de Confins, e a Infraero está apenas começando. A companhia prepara-se para entrar na Justiça com um pedido de indenização contra a estatal. Vai buscar o ressarcimento dos potenciais prejuízos decorrentes da autorização para a operação de voos regulares no terminal da Pampulha. Segundo o RR apurou, o valor do processo poderá atingir alguns bilhões de reais, com base nas perdas financeiras projetadas para o aeroporto de Confins e no tempo restante do contrato de concessão – 27 anos.
Consultada sobre o pedido de indenização, a “Infraero informou que não recebeu qualquer notificação neste sentido”. E, nas entrelinhas, mandou um recado aos sócios privados em Confins ao dizer que “não pretende deixar o consórcio”, do qual tem 49%. Já a CCR não se pronunciou. O pedido de indenização já havia sido sinalizado pela CCR – acionista da BH Airport ao lado da suíça Zurich – em correspondência enviada à Infraero e ao Ministério dos Transportes no dia 31 de outubro.
A alegação dos investidores privados é que a permissão para a reabertura da Pampulha criou um fator de assimetria e de concorrência desleal para o aeroporto de Confins. A poucos meses de uma nova leva de leilões aeroportuários, o embate entre a BH Airport e a Infraero serve como material didático aos investidores do setor. O episódio passa um recado claro: regra do jogo existe para ser mudada. CCR e Zurich têm atacado a Infraero nas mais diversas frentes. Entraram com uma ação no STJ para reverter a reabertura do aeroporto da Pampulha e já anunciaram que pedirão à Justiça o afastamento do representante da Infraero no Conselho da BH Airport.
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